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sexta-feira, março 11, 2011

Brasil tem seu primeiro curso de Engenharia de Competição Automobilística

Além de aulas teóricas, os participantes terão aulas práticas com veículos e equipamentos de corrida

Participar de uma escuderia de qualquer categoria do automobilismo exige técnica apurada do profissional, já que a segurança do piloto e o desempenho do carro dependem da eficiência dos sistemas mecânicos. Diante da necessidade de se capacitar os engenheiros para atuarem nessa função, uma vez que o Brasil participa cada vez mais ativamente desse tipo de esporte, a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da engenharia (FDTE) criou o primeiro curso brasileiro de Engenharia de Competição Automobilística.

Mecânica de motores, aerodinâmica, dinâmica veicular, aquisição de dados e a administração e organização, ou seja, todos os princípios dos sistemas veiculares para corridas e os fatores que influenciam o desempenho nas pistas serão abordados no treinamento de 120 horas. Além de aulas teóricas, os participantes terão aulas práticas com veículos e equipamentos de corrida.

O público-alvo é de profissionais da área de engenharia, técnicos e estudantes que trabalham ou desejam trabalhar com engenharia de competição automobilística. “O objetivo é introduzir e aprofundar para o profissional os tópicos relevantes à engenharia de competição automobilística que vão além da teoria de engenharia automotiva comum”, afirma Marcelo Massarani, coordenador geral da área automotiva da FDTE.

O curso e a atuação em competições automobilísticas também permitem o desenvolvimento de algumas habilidades muito procuradas nos engenheiros pelas montadoras, como por exemplo: capacidade de analisar problemas e propor soluções, capacidade de trabalhar em equipe, gerir e motivar pessoas, além de desenvolver a habilidade de decidir e executar sob pressão. Por este motivo é que diversas montadoras se envolvem em competições e promovem rodízio de seus engenheiros nas equipes.

Este treinamento avançado será ministrado por especialistas em engenharia mecânica como Celso Duarte (mestre e doutor pela UCLA – USA), Felipe Pereira Marchesin (engenheiro da Politécnica da USP), João Campos (engenheiro pela FEI com especialização em Engenharia Mecânica Plena e Engenharia Mecânica Automobilística). Os custos variam entre R$ 4.900 (para estudantes), até R$ 6.900 com descontos para matrículas antecipadas. O Curso em Engenharia de Competição Automobilística é uma parceria da FDTE com a Associação de engenharia Automotiva (AEA) e o Centro de Engenharia Automotiva da Escola Politécnica.

Para quem quiser saber um pouco mais sobre este curso, a FDTE promoverá no dia 21 de março uma palestra explicativa aos interessados. A palestra ocorrerá às 19h na sede da FDTE. Informações e inscrições poderão ser feitas pelo site www.poli-integra.org.br.

Serviço:

Curso Brasileiro de Engenharia de Competição Automobilística
Início: 20 de abril
Duração: 120 horas

Preços:
R$ 6.900,00 ou 1 + 5 parcelas de R$ 1150,00
Matrículas realizadas até 01/04/2011:
R$ 4.900,00 ou R$ 900,00 + 5 parcelas de R$ 800,00

Para estudantes de engenharia ou tecnologia:
R$ 4.900,00 ou R$ 900,00 + 5 parcelas de R$ 800,00
Matrículas realizadas até 01/04/2011:
R$ 3.600,00 ou 1 + 5 parcelas de R$ 600,00

Instrutores:
Celso Duarte, engenheiro mecânico, mestre e doutor pela UCLA – USA, mestre em Engenharia Automotiva (Poli-USP), responsável pela área de Pesquisas Avançadas, Novas tecnologias e Mortorsport da Ford Motor Company na América do Sul. Com 30 anos de experiência em desenvolvimento do produto, com pesquisas junto à Embraer e passagens pela F1, F3000, F3, Formula Ford, Turismo, Protótipos e Formula Truck. Membro efetivo da MIA e responsável pelo programa global de desenvolvimento do uso de bio-combustiveis no Motorsport mundial. Representante da Cosworth Engineering e SADEV Transmissions.

Felipe Pereira Marchesin, engenheiro formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, atua hoje na JL Racing Products, nas categorias Mini challenge e Formula Future FIAT e como consultor em dinâmica veicular pela FDTE para empresas do setor automotivo. Marchesin é mestrando na USP em Engenharia Mecânica e fez parte do seu mestrado em conjunto com a Oxford Brookes University na área de Motorsport Engineering, onde realizou trabalhos junto a equipes de GP2. Foi integrante da equipe de Baja por 5 anos e fundador da equipe de Formula da Poli. Trabalhou como engenheiro de dinâmica veicular na Volkswagen do Brasil no desenvolvimento de procedimentos de simulação, simulações de veículos completos e na medição de pneus.

João Campos, formado pela FEI em Engenharia Mecânica Plena e Engenharia Mecânica Automobilística, foi integrante da equipe de Formula da FEI e instrutor do curso de motores da IR Racing. Trabalhou como engenheiro de pista e aquisição de dados em diferentes categorias pelo mundo. Dentre os principais eventos que participou se encontram F3 Sulamerica, F3 Britânica, F3 Australiana, Stock Car V8, GP3 e Bonneville. Atualmente é engenheiro da JL Racing Products, atuando na calibração de motores da Stock Car V8 e como engenheiro de pista e aquisição de dados na Formula Future FIAT.

Fonte : M.Free

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