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domingo, maio 16, 2010

Pane hidráulica encerra boa corrida de Bruno Senna em Mônaco

Quebra impede piloto de alcançar melhor resultado na temporada

 A quebra do sistema hidráulico do F110 já na parte final da prova não apenas interrompeu a boa corrida de Bruno Senna no GP de Mônaco como impediu a equipe espanhola HRT F1 de conquistar seu melhor resultado até agora em sua temporada de estréia. "Foi uma pena. Dava para terminar em 13º", lamentou o piloto brasileiro, que ocupava a 15ª colocação ao levar o carro de volta aos boxes na 59ª das 78 voltas.

Bruno fez uma largada agressiva da 11ª fila. "Saí muito melhor que os carros da Virgin. Em um circuito normal, passaria tranquilamente pelos dois, mas aqui não havia espaço para entrar no meio deles", explicou Bruno, que decidiu mudar de estratégia por causa do acidente com a Williams de Niko Hulkenberg que provocou a primeira das quatro entradas do safety car logo na segunda volta. A exemplo do bicampeão Fernando Alonso, da Ferrari, Bruno antecipou a troca dos pneus supermacios pelos médios.

De volta à pista e com um carro com reconhecidas limitações de desempenho, Bruno procurou levar o F110 até à bandeirada final. "Foi uma prova um pouco solitária para mim, porque antes de tudo eu precisava poupar pneus para chegar até ao fim. Quando tive de aumentar o ritmo para acompanhar meu companheiro de equipe, o desgaste dos pneus realmente começou a se manifestar", comentou.

Depois dos treinos livres da quinta-feira, a HRT F1 Team trocou o assoalho do carro de Bruno e reparou o problema que comprometeu seu desempenho na semana passada em Barcelona. Mas a falta de pressão aerodinâmica, um dos pontos críticos do modelo, continua dificultando o trabalho de Bruno. "Já sabíamos que neste circuito de rua, sinuoso e no qual o downforce é ainda mais importante, seria tudo mais complicado. Não estava fácil manter o carro no chão nas ondulações."

Bruno não espera por uma evolução significativa do F110 na pista de Sakhir (Turquia), onde a Fórmula 1 voltará a ser movimentada dentro de duas semanas. "Em princípio, o carro será este mesmo. No máximo, deverá ter uma ou outra peça nova", concluiu.



Márcio Fonseca (MTb 14.457)

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