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quarta-feira, dezembro 27, 2006

* DAKAR 2007: PARA GARANTIR SEGURANÇA, ROTA DO RALI É ALTERADA.

Governo do Mali recomenda que rali evite Timbuctu e organização acata

Os pilotos do Rally Dakar não passarão mais pelas mesquitas seculares de Timbuctu, no Mali. Foi o próprio Ministério das Relações Internacionais do país africano que recomendou à organização da prova que cancelasse a 10ª (16/01) e a 11ª (17/01) etapas, por não poder garantir a segurança de competidores, organização e espectadores.

A décima etapa seria entre Nema, na Mauritânia, e Timbuctu (Mali). A décima primeira seria um retorno a Nema, mas por outro caminho. Com a alteração, a 10ª etapa virou um trajeto "looping" Nema-Nema, apenas pela Mauritânia. E a 11ª será um deslocamento de Nema até Ayoun-el-Atrous, na Mauritânia. De Ayoun, no dia seguinte, um deslocamento até Kaynes, no Mali, recoloca o rali em seu roteiro original.

Outra mudança é no circuito do La go Rosa, no encerramento da competição, em Dakar. Antes prevista para ser apenas uma festa de encerramento e de premiação, agora o último dia contará com uma especial de 16 quilômetros. Em relação à quilometragem total dessa edição do rali, a alteração será mínima --de 8.696 para 8.708 quilômetros.

Em novembro o jornal francês Le Monde havia noticiado que o serviço secreto francês alertara a organização do Rally Dakar sobre ameaças terroristas no Mali. O temor era quanto ao seqüestro de pilotos ou de elementos da própria organização. As suspeitas recaíam sobre o Grupo Salafista para a Predicação e Combate (GSPC) que, segundo o serviço secreto francês, uniu-se recentemente à Al-Qaeda. Ainda segundo o Le Monde, o GSPC é herdeiro do Grupo Armado Islâmico (GIA), e tem entre 500 e 800 ativistas.

Em 2004 a organização do rali já havia cancelado etapas na reg ião. "Naquela época os organizadores também foram alertados pelos serviços secretos franceses", comentou o piloto Klever Kolberg. "Infelizmente, não é a primeira vez que o rali é alvo de grupos assim, que usam a prova como trampolim para divulgar suas causas. Já sofremos várias ameaças e, em 1991, um co-piloto de um caminhão foi assassinado", lembrou André Azevedo, piloto do caminhão da equipe Petrobras Lubrax.

Equipe Petrobras Lubrax tem patrocínio da Petrobras, Petrobras Distribuidora, Mitsubishi Motors do Brasil, Pirelli, e apoio da Pearson, Banco Mercedes-Benz, Mercedes-Benz Caminhões, Renov, Mercedes Seguros, MANN-FILTER, Planac Informática, Sadia, Telenor Satellite Services AS, BorgWarner, Kaerre, KTM Motocicletas, Capacetes Bieffe, Sparco América Latina, Artfix e Dakar Promoções.

Foto: Carlos Pandolfe


Assessoria de Imprensa Equipe Petrobras Lubrax
Claudia Santos / Lino Bocchini

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