
Terceiro colocado na Super Final, Camilo passou a atacar Cacá de todas as formas, até tentar uma difícil ultrapassagem por fora, na 11ª volta. O tiro saiu pela culatra: Cacá manteve-se no traçado interno – os dois chegaram a trocar tinta – e Camilo espalhou, perdendo posições para Valdeno e Serrinha.
"Foi uma corrida muito difícil, principalmente no começo, tendo de segurar os ataques de pilotos como o Thiago Camilo, que contava com pneus novos. Depois de 10, 15 voltas as condições dos pneus ficaram mais semelhantes e pude imprimir um bom ritmo – mas foi aí que comecei a sofrer com problemas de superaquecimento… Meu carro teve picos de 160 graus de temperatura do óleo. Cheguei a pensar que não daria para ir até o fim", acrescentou.
A matemática brasiliense foi bastante benéfica a Cacá – Ricardinho não figurou entre os ponteiros ao longo do final de semana e acabou em 17º, ficando nos mesmos 243 pontos que tinha antes da etapa candanga. Os 16 somados em Brasília elevaram Cacá a 267. Camilo, oitavo na Capital Federal, tem os mesmos 243 de Ricardinho, e Khodair agora é o quarto, com 240.
"Felizmente, o equipamento aguentou até a bandeirada. Estou bastante satisfeito, pois consegui ganhar terreno sobre todos os outros pilotos da Super Final, com exceção do Khodair. Agora em Tarumã, a ideia é manter a mesma atitude: andar forte, mas sem arriscar demais, para garantir bons pontos", comemorou.
Restam 56 pontos em jogo (a vitória vale 25, e a pole, 3) nas duas corridas restantes: Porto Alegre, em 22/11, e São Paulo, dia 6/12.
Mariana SampaioAgência WE
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