
A NGK, maior fabricante e especialista em velas de ignição do mundo, alerta para um problema freqüente, que pode comprometer o funcionamento das velas de ignição e, conseqüentemente, o bom desempenho do motor. Trata-se da escolha inadequada das velas de ignição para motores VHC (Very High Compression), que equipam alguns modelos da General Motors.
Este modelo de motor possui uma taxa de compressão mais alta, o que proporciona maior potência ao automóvel. Se utilizada a vela aplicada nos motores MPFI (com menor taxa de compressão), pode ocorrer a colisão do pistão com a ponta da vela, fechando a folga entre os eletrodos, ou até ocasionando a quebra da ponta da vela de ignição.
"Quando isso ocorre, a vela perde sua capacidade de centelhamento, ocasionando falhas e perda no desempenho do motor. A solução é simples, pois requer somente a substituição do conjunto de velas pelas do tipo correto, indicadas no manual do proprietário do veículo ou na Tabela de Aplicação NGK atualizada. Vale ressaltar que a troca deve ser feita por um reparador capacitado", afirma Ricardo Namie, chefe da Assistência Técnica da NGK.
Outro problema identificado pela NGK é a utilização de velas para automóveis com motor VHC Gasolina em motores VHC Flexpower ou Econo.Flex. Este equívoco pode levar ao superaquecimento da vela ou à pré-ignição (fusão dos eletrodos). No primeiro caso, o motor apresenta perda de desempenho em altas velocidades, subidas ou com cargas elevadas.
Já a pré-ignição leva a uma grande perda de potência do motor, além de elevar rapidamente a temperatura na câmara de combustão do motor. Diante dos dois problemas, o recomendado também é a substituição do jogo de velas. "Apesar de freqüente, a confusão na escolha das velas dos motores MPFI, VHC ou Econo.Flex pode ser resolvida com a consulta no manual do proprietário do veículo", completa Namie.


Printer Press Assessoria de Comunicação
Cíntia Bechiolli
Fernando Planca
Cíntia Bechiolli
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