

Ainda em compasso de espera em relação ao seu futuro e com possibilidade de estar vinculado a uma equipe de Fórmula 1 em 2008, Lucas Di Grassi recebeu ontem (26/11) em São Paulo o Capacete de Ouro, premiação anual realizada pela revista especializada Racing, que mescla votos de um painel de 50 jornalistas e um sistema de pontuação que utiliza os resultados da temporada. Di Grassi foi o vencedor na categoria “Internacional”, que reúne os jovens talentos brasileiros que competem em categorias do exterior. Os demais finalistas foram Rafael Matos (campeão da Fórmula Atlantic, nos EUA) e Diego Nunes (vice-campeão europeu de Fórmula 3000), que ficaram respectivamente com os Capacetes de Prata e Bronze. Lucas foi vice-campeão mundial de Fórmula GP2, em uma temporada espetacular que contou com nada menos que 12 vencedores diferentes e uma variedade de lances imprevisíveis. Com um equipamento inferior, Di Grassi levou a disputa até a última corrida do ano.


Ao receber o prêmio nesta segunda-feira, Di Grassi também comentou sobre o seu futuro. Segundo o piloto, ele também depende da decisão a ser anunciada pelo bicampeão Fernando Alonso. “Dependo de qual equipe ele escolher e, depois, com a subida do Nelsinho (Piquet, que deve se tornar piloto de corridas da equipe Renault em 2008), eu também posso me colocar na equipe”, falou Lucas. Mais tarde, ao ser cumprimentado por amigos e colegas de pista pelo prêmio, Di Grassi completou: “Há outras possibilidades (além de ser piloto de testes da Renault, posição hoje ocupada por Piquet), mas está tudo muito embaralhado ainda. Tem muita peça a ser encaixada antes de eu saber para que lado vai minha carreira”. Desde 2004, Lucas está sob contrato do programa Renault Driver Development, iniciativa da equipe francesa de Fórmula 1 para apoiar jovens talentos.
Foto da premiação do Capacete de Ouro: Luca Bassani/RaceOne
Rodolpho Siqueira, Cleber Bernuci e Caio Moraes
Press Consultoria Ltda.
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