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quarta-feira, março 02, 2011

FERRARI FF

 Revolução em Maranello


Quando o Salão de Genebra abrir portas, nos primeiros dias do mês de Março, muitos serão os que acorrerão prontamente ao stand da Ferrari para ver a mais recente criação do construtor de Maranello: o FF, acrónimo de Ferrari Four. Como o nome indica, este será o primeiro modelo da marca italiana com tracção integral, conferida pelo sistema 4RM (ver caixa), desenvolvido pela Ferrari; mas também a sua primeira shooting break de produção em série. Isto porque, na década de 1990, o Sultão do Brunei encomendou a modificação de um 456 para este tipo de carroçaria, trabalho realizado artesanalmente pela Pininfarina, que é também responsável pelas linhas deste modelo. 

Com o FF, a Ferrari pretende chegar a um novo tipo de cliente, interessado na exclusividade e no nível de performance que um modelo da casa de Maranello sempre transmite, mas que o queira utilizar em todas as estradas e em todas as condições meteorológicas.

Com 4907 mm de comprimento, 1953 mm de largura, 1379 mm de altura e 1790 kg de peso, o FF apresenta uma dianteira dominada pelos grupos ópticos e capot, que ostentam linhas com clara inspiração no 458 Italia. A grelha e as entradas de ar remetem-nos para as formas do 612 Scaglietti, modelo que, dizem alguns, o FF poderá vir a substituir. Ainda que a Ferrari não admita esta possibilidade, estamos em crer que será difícil ao construtor italiano manter dois modelos de características tão semelhantes no seu portfólio, apoiados apenas no facto de um deles possuir tracção integral.

A secção traseira é dominada pelas quatro saídas de escape cromadas colocadas nas extremidades da carroçaria e por um difusor traseiro, para garantir maior downforce e ajudar a colocar no asfalto os 660 cv que o?V12 montado na dianteira põe sob o pé direito do piloto de ocasião.

Para os que possam pretender tornar este modelo mais exclusivo, a Ferrari desenvolveu um conjunto de acessórios e de itens de personalização, que incluem seis opções de cores criadas exclusivamente para o FF, assim como vários acabamentos “sumptuosos” para o interior, que contemplam couro anilino especialmente seleccionado e tratado.



Espaço para tudo
Sendo o maior dos modelos da gama actualmente disponibilizada pela Ferrari, o FF oferece um generoso espaço para os quatro ocupantes, sendo mesmo, de acordo com o seu fabricante, o que possui o habitáculo mais amplo do seu segmento e aquele que mais espaço para bagagem oferece: uns generosos 450 litros de capacidade, que podem ser extensíveis até um máximo de 800 litros, através do rebatimento dos bancos traseiros. O acesso também está facilitado por um amplo portão posterior, ao estilo de uma station wagon, com formato em “V”.

Para mover o FF foi escalado um motor de 6262 cc de 12 cilindros em V a 65º, de injecção directa, capaz de oferecer uma potência máxima de 660 cv, atingidos às 8000 rpm, e um binário máximo de 683 Nm às 6000 rpm, atributos que fazem do FF o mais potente Ferrari de produção em série actualmente disponibilizado pela casa italiana.

A este motor alia-se a caixa F1 de dupla embraiagem, já conhecida do 612 Scaglietti ou do 599 GTB. Com uma relação peso potência de 2,7 kg/cv, a marca do cavallino rampante reclama para o FF 3,7 segundos na aceleração 0-100 km/h e 335 km/h de velocidade máxima. O consumo médio anunciado é de 15,4 l/100 km, ao passo que as emissões de CO2 se cifram nos 360 g/km, também em ciclo misto.

É, pois, com muita expectativa que se aguarda o certame suíço, altura em que serão conhecidos os restantes detalhes deste modelo revolucionário.


Automotor

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