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domingo, outubro 07, 2007

* F1: UM TESTE PARA INTERLAGOS RECEBER O GP BRASIL.

Depois de quatro meses fechado, oito carros de Fórmula Brasil 1600 voltaram a rodar neste sábado no autódromo de Interlagos. Os pilotos não disputaram nenhuma corrida, mas participaram de um ensaio geral para o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, que encerra a temporada 2007 no dia 21 de outubro.

A pista de Interlagos foi recapeada em toda sua extensão e o começo da Reta dos Boxes foi alargada permitindo uma melhor visibilidade aos pilotos, entre outras obras de manutenção da pista. O teste com os monopostos serviu para avaliar alguns procedimentos essenciais para a corrida de Fórmula 1 como a entrada correta do safety car na pista, aceno de bandeiras amarelas indicando perigo, retirada de veículos ‘quebrados’ da pista e encenação de resgate de piloto com atendimento médico, transporte para o heliponto e, em seguida, para a unidade do Hospital São Luiz, no Morumbi.

Os pilotos gostaram da experiência. O novo asfalto proporciona mais aderência e foi concebido para oferecer a drenagem necessária em caso de chuva. “Está bem liso”, destacou o piloto Douglas Soares, que participou da operação.

O Diretor de Prova do GP Brasil, Carlos Montagner, explicou que o teste é necessário todos os anos para garantir que nada saia errado na corrida. “O simulado é a última etapa de uma longa preparação para o GP. Depois vem a corrida”, disse.

O engenheiro-chefe, Luis Ernesto Morales, responsável pelas obras, explicou aos jornalistas que o padrão do novo asfalto de Interlagos é o mesmo utilizado em pistas européias e auto-estradas. “Com os cuidados necessários, ele deverá durar mais do que o tipo anterior”. Antes de chegar ao composto de asfalto ideal, as equipes de trabalho testaram seis tipos diferentes na antiga Reta Oposta.

Dino Altmann, Diretor Médico do GP do Brasil, disse que o autódromo está seguro e de acordo com os regulamentos internacionais para a realização da corrida. “O teste de resgate deixou isso claro”, explicou o médico do Hospital São Luiz.

Texto: Castilho de Andrade

Marilia Frias

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