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quarta-feira, junho 13, 2007

* F1: SIMULADOR QUE GARANTIU VITÓRIA DE HAMILTON É SUCESSO ENTRE BRASILEIROS.

Um sistema semelhante ao utilizado pelo piloto inglês está disponível no Brasil, nas mãos de um professor especializado em treinamento físico para o automobilismo.

As mil voltas completadas num simulador deram ao inglês Lewis Hamilton as referências que ele precisava para registrar a pole position e vencer pela primeira vez na Fórmula 1 no último domingo (10), em Montreal, no Canadá. O resultado não só comprovou o talento dele e a boa fase da McLaren como também mostrou até que ponto o uso da tecnologia pode ser benéfico aos pilotos. O que antes não passava de diversão agora virou treinamento. Condição quase obrigatória para quem deseja ganhar experiência nos traçados que não recebem testes da categoria. E foi assim que Lewis Hamilton conheceu a pista canadense.

O professor Vanderlei Pereira, responsável pela preparação física de Felipe Massa e Rubens Barrichello, é um conhecedor desta tecnologia e trouxe para o Brasil um sistema semelhante ao utilizado pelas equipes de Fórmula 1, que vem salvando a pele dos garotos que se lançam no automobilismo internacional. "Não dá para comparar com o que a McLaren usa porque há mais investimento e ainda não tive a oportunidade de conhecer a máquina. Mas certamente a idéia o sistema são os mesmos. Sem contar que aqui no Brasil este simulador também oferece preparação física e não apenas técnica", revela.

As semelhanças com os carros de verdade impressionam. Para se ter uma idéia, os tempos registrados no computador pelo carro de Fórmula 1 em Interlagos são idênticos aos feitos no autódromo, algo que os melhores jogos de videogame ainda não conseguiram fazer. "Quando estão no Brasil, os pilotos que ainda não conhecem as pistas, principalmente os da GP2, aproveitam para treinar neste simulador", revela Vanderlei Pereira, dono da V10 Treinamento Esportivo, academia que ganhou fama por cuidar de alguns dos melhores pilotos brasileiros, incluindo aqueles que correm no exterior.

Um caso parecido com o do piloto inglês foi o de Allam Khodair. Convidado para defender a equipe do Líbano na A1GP, ele gastou algumas horas neste simulador, ganhando experiência nas pistas que não conhecia. No caso, a da China e do México. "Nós temos praticamente todas as pistas da Europa, da América do Norte e as principais da Ásia e América do Sul", revela Vanderlei Pereira. Os traçados do Brasil ainda são poucos, apenas Interlagos e Curitiba, mas é o suficiente para atrair boa parte dos competidores da Stock Car, que buscam no aparelho o aprimoramento físico para braço e pescoço.

Tiago Mendonça
Dinho Leme Comunicação

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