Coleção lançada pela Editora Salvat tem 100 fascículos, cada um
com um kit de peças; comercialização acontece em bancas de
jornais e livrarias
O mítico Chevrolet Opala SS 1976 amarelo vira miniatura para
ser montado. Com carroceria em metal e materiais de alta qualidade
(plástico e metal injetado), a réplica em escala 1:8 traz motor e faróis
que podem ser acesos; conta com rodas que esterçam ao movimento
do volante, buzina com som original, além de portas, capô e
porta-malas com mecanismos de abertura e fechamento. Já
manivelas sobem e descem os vidros laterais dianteiros.
Os kits inéditos virão em partes, distribuído pelos 100 fascículos da
coleção licenciada pela marca Chevrolet e lançada pela Editora Salvat
em homenagem aos 90 anos da General Motors do Brasil.
Disponíveis inicialmente em bancas de jornais e livrarias dos
Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo, os fascículos
acompanham as instruções e o ferramental necessário à montagem
da miniatura de 58 cm. Uma obra editorial relata a história e as
características técnicas do Opala, o primeiro modelo nacional da
marca Chevrolet.
Os oito primeiros fascículos serão quinzenais, enquanto os
demais, semanais. O kit número um custa R$ 4,90 e traz, por
exemplo, o capô de metal com as duas faixas pretas característico
da versão esportiva do cupê, além do logo SS para ser fixado na
grade com moldura cromada.
Uma página oficial no Facebook
(https://www.facebook.com/pages/Salvat-Opala) foi criada para
reunir notícias da coleção e detalhes sobre os fascículos futuros.
Há também uma sessão para que os colecionadores possam tirar
suas dúvidas ou interagir com outros fãs de miniaturas de carros
clássicos.
Sobre o Opala SS
Primeiro veículo de passeio produzido pela General Motors do
Brasil, o Chevrolet Opala foi apresentado em novembro de 1968
como um automóvel de porte médio destinado às classes A e
B. Constituiu-se um sucesso imediato, e nos dez primeiros anos
de produção 500 mil unidades foram produzidas.
Neste período, o modelo ficou marcado por seu amplo leque de
configurações, que incluía a cultuada versão SS, lançada como
linha 1971.
Era equipada com câmbio de quatro marchas com alavanca no
assoalho, suspensão com barra estabilizadora, rodas dianteiras
com freio a disco e pneus “tala larga”, para altas velocidades.
Oferecia volante de três raios com melhor empunhadura, rodas
e faixas com apelo esportivo, bancos individuais e cores
metálicas. Foi o modelo também que inaugurou o motor 4.100,
uma evolução do propulsor 3.800. Com isso a potência subiu de
117 para 140 cavalos.
No ano seguinte, o modelo estreava a carroceria cupê,
cujos destaques eram a ausência da coluna central e a caída
fluida do teto.
Em 1976 veio o motor 250-S com carburador de corpo
duplo, maior taxa de compressão, tuchos de válvula mecânicos
que possibilitaram maior rotação e comando de válvulas para
maior desempenho. O propulsor gerava 171 cavalos, capaz de
levar o carro a quase 200 km/h –números impressionantes para
a época.
Este carro já trazia as mudanças estilísticas promovidas na
linha 75, como o novo capô, as luzes de seta redesenhadas
e os dois pares de lanternas redondas à la Camaro.
A despedida da versão aconteceu em 1980, ainda a tempo de
adotar os faróis e as lanternas quadradas que marcariam o
modelo até quase o final daquela década.
Em abril de 1992, o Opala saia de linha, após 23 anos interruptos
de produção, com a marca de quase 1 milhão de unidades produzidas.
Fonte: GM Brasil |
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