Apesar de fornecedora ainda não ter renovado para 2014, piloto brasileiro já simula com a fabricante italiana as condições que os pneus deverão enfrentar com o novo regulamento técnico da Fórmula 1
Lucas Di Grassi voltou ao cockpit de um carro de Fórmula 1 e completou na última quarta-feira (21) o terceiro e último dia de testes com a Pirelli no circuito de Paul Ricard, na França. O objetivo da fabricante italiana era simular e avaliar as condições que os pneus deverão enfrentar com o novo regulamento da categoria que entra em vigor na próxima temporada, com motores turboalimentados e pressão aerodinâmica reduzida. Para isso, o piloto brasileiro trabalhou no desenvolvimento dos pneus de chuva e intermediários visando 2014 - com a pista de Le Castellet molhada artificialmente - e rodou uma quilometragem equivalente a três grandes prêmios para trazer a maior quantidade possível de informações aos engenheiros da fornecedora.
"O trabalho desta semana foi bastante técnico, pois já estamos olhando para a próxima temporada e temos uma previsão de como os pneus terão de reagir com as novas configurações que os carros terão em 2014", disse Lucas. "Então fizemos várias avaliações e completamos muitas voltas com o carro focalizando em análise de energia e simulação do carro do ano que vem em situações de extremo calor", destacou o brasileiro, que completou mil quilômetros nos três dias a bordo do Lotus R30 usado pela Pirelli - com modificações que simulam o regulamento 2014 - no desenvolvimento dos seis tipos de compostos.
Os carros do próximo ano serão sensivelmente diferentes aos atuais. Os motores V8 aspirados de 2,4 litros serão substituídos por unidades energéticas de 1,6 litro, seis cilindros em V e com turboalimentação. Além disso, a aerodinâmica dos bólidos também sofrerá alterações forçadas pelo regulamento. "O comportamento dinâmico do pneu vai mudar bastante em virtude disso", aponta Lucas. "Com um motor turbo o torque é bem mais forte e isso muda tudo quando pensamos em saídas de curva, por exemplo", detalha. "Então os pneus têm de ser pensados com este objetivo", concluiu.
A Pirelli ainda não renovou o contrato de fornecimento de pneus à Fórmula 1, e o atual compromisso vence no final da atual temporada. Mesmo assim, a fabricante se adianta de olho no novo regulamento para entregar o melhor produto às equipes.
fonte:
Cleber Bernuci | Media Relations
"O trabalho desta semana foi bastante técnico, pois já estamos olhando para a próxima temporada e temos uma previsão de como os pneus terão de reagir com as novas configurações que os carros terão em 2014", disse Lucas. "Então fizemos várias avaliações e completamos muitas voltas com o carro focalizando em análise de energia e simulação do carro do ano que vem em situações de extremo calor", destacou o brasileiro, que completou mil quilômetros nos três dias a bordo do Lotus R30 usado pela Pirelli - com modificações que simulam o regulamento 2014 - no desenvolvimento dos seis tipos de compostos.
Os carros do próximo ano serão sensivelmente diferentes aos atuais. Os motores V8 aspirados de 2,4 litros serão substituídos por unidades energéticas de 1,6 litro, seis cilindros em V e com turboalimentação. Além disso, a aerodinâmica dos bólidos também sofrerá alterações forçadas pelo regulamento. "O comportamento dinâmico do pneu vai mudar bastante em virtude disso", aponta Lucas. "Com um motor turbo o torque é bem mais forte e isso muda tudo quando pensamos em saídas de curva, por exemplo", detalha. "Então os pneus têm de ser pensados com este objetivo", concluiu.
A Pirelli ainda não renovou o contrato de fornecimento de pneus à Fórmula 1, e o atual compromisso vence no final da atual temporada. Mesmo assim, a fabricante se adianta de olho no novo regulamento para entregar o melhor produto às equipes.
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Cleber Bernuci | Media Relations
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