Piloto da Aston Martin anuncia participação durante lançamento da etapa brasileira do WEC
SÃO PAULO - Depois das 24 Horas de Le Mans, realizada no mês passado, e das 24 Horas de Spa-Francorchamps, marcada para os próximos dias 21 e 22 deste mês, Bruno Senna confirmou nesta quarta-feira a presença em mais uma prova de longa duração. Ao lado de Stefan Mücke, do inglês Richard Abra e do australiano Mark Poole, o piloto brasileiro correrá as 24 Horas de Barcelona, nos dias 8 e 9 de setembro.
Bruno deu a notícia durante o evento que marcou o lançamento oficial da Le Mans 6 Horas de São Paulo, quarta etapa do WEC - Campeonato Mundial de Endurance. "A Aston Martin me informou da nossa inscrição na noite passada. Vamos correr com um modelo da classe GT4", disse Bruno, que nem conhece os parceiros com quem dividirá o cockpit no circuito da Catalunha. A exceção é Mücke, com quem venceu a prova inaugural do calendário do WEC em Silverstone. Depois de liderar a classificação ao final das duas primeiras provas, Bruno perdeu a ponta da categoria GTE Pro por causa do acidente e posterior abandono do Vantage V8 conduzido pelo companheiro Fred Makowiecki.
Ao lado do organizador Emerson Fittipaldi, Bruno foi uma das atrações do encontro com a imprensa. Até o momento, ele é um dos dois brasileiros garantidos na corrida - o outro é Fernando Rees, integrante do time da Corvette na classe GTE Am. Emerson, no entanto, conta com o reforço de Lucas di Grassi (Audi LMP1) e Antonio Pizzonia (Oreca-Nissan LMP2), em negociações para prosseguirem no Mundial de Endurance. Bruno ainda espera a definição do time inglês sobre o carro que pilotará em Interlagos. "Eles estão para decidir se estarei no número 97 ou no 99."
Em seu regresso à pista onde concluiu a passagem pela Fórmula 1 em 2012, Bruno acredita que as chances de um grande resultado não são nada desprezíveis. "Nosso carro já mostrou ser capaz de andar bem em qualquer circuito. Independentemente de quem sejam meus colegas, acho que poderemos brigar pelo pódio e pela vitória. Interlagos tem várias curvas lentas que dificultam o aquecimento dos pneus; depois, no entanto, o problema passa a ser exatamente o contrário, os traseiros esquentam demais e perdem rendimento. Como nosso motor é dianteiro, enquanto o dos rivais é central ou atrás, ele tende a conservar melhor os pneus", explicou.
Mesmo confiante, Bruno sabe que não será fácil bater Porsche, Ferrari e Corvette. "Até antes de Le Mans, estava todo mundo meio que escondendo o jogo. Lá, foi tudo muito acirrado e os tempos bastante próximos", lembrou. A batida do parceiro francês provocou prejuízo considerável na contabilidade do campeonato, já que a mais tradicional corrida de longa duração do mundo distribuía pontuação dobrada. "Lideramos praticamente 19 horas, só que de nada adiantou porque a prova tinha 24", brincou. "Mas ainda faltam cinco etapas e tenho todas as condições de brigar pelo título", assegurou Bruno, que na próxima semana na Bélgica dirigirá uma McLaren MP4-12C GT3 ao lado dos ingleses Rob Barff e Chris Goodwin, este diretor de GT da McLaren e seu empresário.
Márcio Fonseca (MTb 14.457)
Bruno deu a notícia durante o evento que marcou o lançamento oficial da Le Mans 6 Horas de São Paulo, quarta etapa do WEC - Campeonato Mundial de Endurance. "A Aston Martin me informou da nossa inscrição na noite passada. Vamos correr com um modelo da classe GT4", disse Bruno, que nem conhece os parceiros com quem dividirá o cockpit no circuito da Catalunha. A exceção é Mücke, com quem venceu a prova inaugural do calendário do WEC em Silverstone. Depois de liderar a classificação ao final das duas primeiras provas, Bruno perdeu a ponta da categoria GTE Pro por causa do acidente e posterior abandono do Vantage V8 conduzido pelo companheiro Fred Makowiecki.
Ao lado do organizador Emerson Fittipaldi, Bruno foi uma das atrações do encontro com a imprensa. Até o momento, ele é um dos dois brasileiros garantidos na corrida - o outro é Fernando Rees, integrante do time da Corvette na classe GTE Am. Emerson, no entanto, conta com o reforço de Lucas di Grassi (Audi LMP1) e Antonio Pizzonia (Oreca-Nissan LMP2), em negociações para prosseguirem no Mundial de Endurance. Bruno ainda espera a definição do time inglês sobre o carro que pilotará em Interlagos. "Eles estão para decidir se estarei no número 97 ou no 99."
Em seu regresso à pista onde concluiu a passagem pela Fórmula 1 em 2012, Bruno acredita que as chances de um grande resultado não são nada desprezíveis. "Nosso carro já mostrou ser capaz de andar bem em qualquer circuito. Independentemente de quem sejam meus colegas, acho que poderemos brigar pelo pódio e pela vitória. Interlagos tem várias curvas lentas que dificultam o aquecimento dos pneus; depois, no entanto, o problema passa a ser exatamente o contrário, os traseiros esquentam demais e perdem rendimento. Como nosso motor é dianteiro, enquanto o dos rivais é central ou atrás, ele tende a conservar melhor os pneus", explicou.
Mesmo confiante, Bruno sabe que não será fácil bater Porsche, Ferrari e Corvette. "Até antes de Le Mans, estava todo mundo meio que escondendo o jogo. Lá, foi tudo muito acirrado e os tempos bastante próximos", lembrou. A batida do parceiro francês provocou prejuízo considerável na contabilidade do campeonato, já que a mais tradicional corrida de longa duração do mundo distribuía pontuação dobrada. "Lideramos praticamente 19 horas, só que de nada adiantou porque a prova tinha 24", brincou. "Mas ainda faltam cinco etapas e tenho todas as condições de brigar pelo título", assegurou Bruno, que na próxima semana na Bélgica dirigirá uma McLaren MP4-12C GT3 ao lado dos ingleses Rob Barff e Chris Goodwin, este diretor de GT da McLaren e seu empresário.
Márcio Fonseca (MTb 14.457)
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