70% das reclamações de ruído se traduzem na falta do catalisador automotivo, alerta a fabricante de sistemas de exaustão, Mastra Escapamentos e Catalisadores
A poluição sonora torna-se cada vez mais um grande problema nos grandes centros. Os transtornos causados por ela são tão significativos quanto os causados pela poluição do ar.
Segundo o relatório da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), com dados de 2008, a frota de veículos é responsável na Grande São Paulo por 98% das emissões de monóxido de carbono (CO), 97% de hidrocarbonetos (HC), 9% de óxido de nitrogênio (NOx), 40% de material particulado e 33% de óxido de enxofre (SOx). Todos são materiais que poluem o meio ambiente.
Segundo o relatório da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), com dados de 2008, a frota de veículos é responsável na Grande São Paulo por 98% das emissões de monóxido de carbono (CO), 97% de hidrocarbonetos (HC), 9% de óxido de nitrogênio (NOx), 40% de material particulado e 33% de óxido de enxofre (SOx). Todos são materiais que poluem o meio ambiente.
A poluição sonora também tem suas causas e efeitos. Moradores de áreas que possuem muito barulho durante a noite têm dificuldade para dormir, o que causa a irritação durante o dia e dificulta a absorção da memória recente. E o barulho durante o dia, dentro de carros, ônibus, motos ou caminhões colaboram para o estresse já causado pelos congestionamentos. Além da perda auditiva, os ruídos altos constantes podem gerar zumbidos no ouvido e o barulho dos veículos 24 horas por dia também causam outros efeitos, como irritabilidade, falta de concentração, estresse e até perda de memória.
Um estudo recentemente realizado na Suécia com mais de 24 mil voluntários de 18 a 80 anos e publicado no periódico "Environmental Health" constatou que viver próximo a ruas barulhentas pode aumentar a pressão arterial. O risco de manifestar a doença é 45% maior para moradores de áreas com ruídos acima de 64 decibéis (volume que os pesquisadores compararam com o barulho de uma máquina de lavar louças). Uma rua de tráfego intenso tem cerca de 70 db e vias expressas, 85 db.
O trânsito é um fator decisivo para o aumento do ruído nas grandes cidades. Considerando a necessidade de se reduzir a poluição sonora nos centros urbanos e entendendo que os veículos rodoviários automotores são uma das principais fontes de ruído no meio ambiente e atento aos objetivos do Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), em sua resolução 272, estabeleceu desde o ano 2000, limites máximos de ruído com os veículos em aceleração.
Em estudo realizado pela Mastra Escapamentos e Catalisadores, a empresa constatou que 70% das reclamações de ruído em veículos que procuravam os Centros Automotivos credenciados pela empresa se davam devido à falta do catalisador.
"Bastava apenas uma análise simples. Checávamos o sistema de exaustão e verificávamos que os carros estavam com catalisadores falsificados", revela o gerente de Engenharia e Qualidade da Mastra Escapamentos e Catalisadores, Valdecir Rebelatto.
Catalisadores falsos, além de contribuírem diretamente para o crescimento da poluição sonora, provocam o aumento direto do consumo do combustível, além de causar uma mudança nas taxas de contrapressão, que causam alterações no sistema de injeção, arraste de óleo do motor e desgaste prematuro de peças.
Troca do catalisador
Um catalisador genuíno, que vem no veículo novo, tem durabilidade mínima de 80 mil quilômetros. Trincas, quebras, derretimento e entupimento da cerâmica também são sinais para a troca imediata, além da não conversão dos gases. Os catalisadores para o mercado de reposição têm durabilidade mínima de 40 mil quilômetros conforme regulamentação do CONAMA. A verificação deve ser feita por profissionais especializados em oficinas e centros automotivos.
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