A chuva, que já havia impedido a realização do treino classificatório na sexta-feira, voltou a testar a capacidade de adaptação dos organizadores do Porsche GT3 Cup. Optou-se por definir o grid em uma sessão extra de 15 minutos, realizada meia hora antes da prova 11. No momento da largada, uma chuva leve molhou a pista e levou a direção de prova a atrasar os procedimentos para permitir que todos os pilotos colocassem pneus de chuva. Logo depois, a chuva parou. Decidiu-se que todos correriam com pneus para pista molhada e que eventuais trocas por pneus slick seriam decididas por cada piloto no decorrer da prova. Nas primeiras voltas, a pista já estava seca. Todos os pilotos seguiram até o fim com pneus de chuva, que possuem um composto mais macio e têm desgaste acentuado quando usados no piso seco.
Paludo, Burti e Posses ocuparam os três primeiros lugares durante toda a prova. Burti andou sempre próximo de Paludo e tentou assumir a liderança na sétima volta, mas rodou na curva do Pinheirinho e caiu para terceiro, atrás de Posses. Recuperou o segundo lugar cinco voltas depois e partiu novamente para buscar Paludo, recebendo a bandeirada a apenas 0.130 segundo de Paludo. Nas últimas voltas, Paludo, Burti, Posses e Constantino Júnior, que havia largado em 15º lugar, andavam próximos, tornando o final da prova ainda mais emocionante. Constantino tentou ultrapassar Posses a duas voltas do final, mas colocou duas rodas na grama molhada, rodou e bateu. Atrás deles, Ricardo Baptista e Maurizio Billi decidiam nesta ordem a briga pelo quarto lugar, que no começo da corrida teve a participação de Guilherme Figueirôa e Valter Rossete. O último degrau do pódio ficou com o estreante José Mário Castilho, que disputou posição com Marcel Visconde durante praticamente toda a corrida.
Satisfeito com a sexta vitória na temporada e a boa vantagem que abriu no campeonato, Paludo considerou a corrida muito difícil. "Primeiro, pela indefinição do clima antes da largada. Depois, era necessário tomar cuidado na primeira curva e na Curva da Vitória, os pontos mais molhados da pista. E também porque o Leo estava muito rápido", explica Paludo. "Nas últimas voltas, meu carro escorregava em todas as curvas. Diminuí o ritmo e o Leo se aproximou muito." Burti, que obteve seu melhor resultado em sua temporada de estreia no Porsche GT3 Cup, lamentou a rodada: "Foi um erro meu: passei por cima da zebra molhada e rodei. Se não fosse por isso, talvez o resultado da corrida tivesse sido diferente para mim, e também para o Miguel... Mas estou satisfeito. Ainda tenho coisas a aprender e já me sinto competitivo". Para Posses, o terceiro lugar representa o fim de um tabu. "Eu nunca me dava bem no autódromo de Curitiba. Neste ano, passei a me sentir mais confiante nesta pista e obtive resultados bem melhores. Isso me deixa muito contente", afirma.
O resultado final da prova 11:
1) 77-Miguel Paludo, 17 voltas em 27:05.218, média de 139,141 km/h
2) 87-Leo Burti, a 0.130
3) 52-Beto Posses, a 6.682
4) 27-Ricardo Baptista, a 19.187
5) 34-Maurizio Billi, a 19.502
6) 78-José Mário Castilho, a 24.145
7) 55-Marcel Visconde, a 24.629
8) 10-Adalberto Baptista, a 28.587
9) 9-Guilherme Figueirôa, a 33.763
10) 21-Valter Rossete, a 41.109
11) 5-Antônio Hermann, a 56.594
12) 3-Luís Zattar, a 1:14.156
13) 11-Omilton Visconde Jr., a 1:38.390
14) 00-Constantino Júnior, a 2 voltas
15) 15-Henry Visconde, a 15 voltas
16) 89-Daniel Paludo, a 15 voltas
17) 7-Clemente Lunardi, a 15 voltas
18) 99-Tom Valle, a 16 voltas
19) 51-Otávio Mesquita, a 16 voltas
20) 64-Sérgio Ribas, a 16 voltas
Volta mais rápida: Constantino Júnior, 1:29.732, média de 148,241 km/h
Todos com Porsche 911 GT3 Cup "997" equipados com pneus Yokohama.
FOTOS: Crédito: Jorge Sá-JV Photo Racing/divulgação Porsche GT3 Cup.
Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
Twitter: http://twitter.com/porschegt3cup
You Tube: www.youtube.com.br/porschegt3cupbrasil
Assessoria de Imprensa
Luiz Alberto Pandini
Nenhum comentário:
Postar um comentário