Maioria descrê em promessas e acha que corrida deste domingo encerra história da categoria na cidade
RIO DE JANEIRO - Autoridades dos governos federal, estadual e da Confederação Brasileira de Automobilismo precisarão de muito mais que saliva e papéis para convencer os astros da Stock Car que o Rio de Janeiro contará com novo autódromo depois que o de Jacarepaguá começar a ser destruído para as obras do parque olímpico dos Jogos de 2016. Dos 30 pilotos ouvidos na manhã desta sexta-feira, pouco antes da abertura dos treinos livres da 6ª etapa da temporada, 26 disseram não acreditar na construção de um novo circuito no Bairro de Deodoro, como garantem o Ministério dos Esportes e o Governo do Estado.
Com a segurança de que seus nomes não seriam revelados, os pilotos expressaram indignação não apenas com o atual estado de abandono do Autódromo Internacional Nelson Piquet, que recebeu as principais categorias mundiais, como Fórmula 1, Fórmula Indy e a Motovelocidade, como deixaram claro a desconfiança a respeito da capacidade das autoridades em honrar seus compromissos. "Eu simplesmente não acredito em políticos. Até torço para estar errado, mas não tenho esperança de que a gente volte a correr na cidade. Uma corrida de rua, quem sabe, mas um novo autódromo é algo irreal para mim", disse um dos principais astros da categoria.
Mesmo entre os raros pilotos que se dizem esperançosos com o projeto de Deodoro, eles manifestam muito mais uma esperança de que a cidade não seja rifada do calendário do que uma confiança nas promessas oficiais das várias esferas de governo junto à CBA. "Sei que não é fácil acreditar, mas por toda a história e tradição de Jacarepaguá, que pode ser considerado o segundo autódromo mais importante do Brasil, é preciso que se encontre uma alternativa quando ele não existir mais", disse outro piloto com diversas vitórias na Stock Car.
Até entre os pilotos cariocas, a desconfiança vence. Dos cinco que correrão neste fim de semana, apenas um aposta que a ausência da Cidade Maravilhosa do calendário será temporária. "Pelo que sei, já existe até verba assegurada para o autódromo de Deodoro. Vamos ficar sem corridas aqui por talvez dois anos, mas depois uma nova pista estará pronta. Na verdade, eu queria mesmo a preservação de Jacarepaguá, mas, já que não será possível, estou certo que o circuito Deodoro será erguido."
A prefeitura do Rio de Janeiro espera entrar com as máquinas no autódromo em agosto, mas a CBA está resistindo e promete brigar na Justiça para que seja cumprido o acordo prevendo a destruição de Jacarepaguá apenas quando a pista de Deodoro for inaugurada. O ar de fim de festa, no entanto, já se percebe a olho nu, especialmente em grande parte das arquibancadas da reta oposta, bastante degradadas e que certamente estarão interditadas ao público neste fim de semana por falta de segurança. Em alguns pontos do traçado, operários até já trabalhavam na desmontagem das arquibancadas durante a passagem dos carros.
A Equipe Medley/Full Time apoia a doação de sangue. Doe sangue. Salve uma vida.
Fonte: MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda
Com a segurança de que seus nomes não seriam revelados, os pilotos expressaram indignação não apenas com o atual estado de abandono do Autódromo Internacional Nelson Piquet, que recebeu as principais categorias mundiais, como Fórmula 1, Fórmula Indy e a Motovelocidade, como deixaram claro a desconfiança a respeito da capacidade das autoridades em honrar seus compromissos. "Eu simplesmente não acredito em políticos. Até torço para estar errado, mas não tenho esperança de que a gente volte a correr na cidade. Uma corrida de rua, quem sabe, mas um novo autódromo é algo irreal para mim", disse um dos principais astros da categoria.
Mesmo entre os raros pilotos que se dizem esperançosos com o projeto de Deodoro, eles manifestam muito mais uma esperança de que a cidade não seja rifada do calendário do que uma confiança nas promessas oficiais das várias esferas de governo junto à CBA. "Sei que não é fácil acreditar, mas por toda a história e tradição de Jacarepaguá, que pode ser considerado o segundo autódromo mais importante do Brasil, é preciso que se encontre uma alternativa quando ele não existir mais", disse outro piloto com diversas vitórias na Stock Car.
Até entre os pilotos cariocas, a desconfiança vence. Dos cinco que correrão neste fim de semana, apenas um aposta que a ausência da Cidade Maravilhosa do calendário será temporária. "Pelo que sei, já existe até verba assegurada para o autódromo de Deodoro. Vamos ficar sem corridas aqui por talvez dois anos, mas depois uma nova pista estará pronta. Na verdade, eu queria mesmo a preservação de Jacarepaguá, mas, já que não será possível, estou certo que o circuito Deodoro será erguido."
A prefeitura do Rio de Janeiro espera entrar com as máquinas no autódromo em agosto, mas a CBA está resistindo e promete brigar na Justiça para que seja cumprido o acordo prevendo a destruição de Jacarepaguá apenas quando a pista de Deodoro for inaugurada. O ar de fim de festa, no entanto, já se percebe a olho nu, especialmente em grande parte das arquibancadas da reta oposta, bastante degradadas e que certamente estarão interditadas ao público neste fim de semana por falta de segurança. Em alguns pontos do traçado, operários até já trabalhavam na desmontagem das arquibancadas durante a passagem dos carros.
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