Rodolpho Santos fará treinamento intensivo que deve chegar a 2.500 km até seis de junho
O goiano Rodolpho Santos (Neo Química/Wurth/Palu Suisse) inicia nesta quarta-feira (21) uma série intensiva de treinos visando recuperar o tempo de inatividade que enfrentou desde o final da temporada 2007 do Campeonato Sul-Americano de Fórmula 3. Santos, que compete pela equipe Amir Nasr Racing, entra na pista para seu primeiro treino individual de 2008 no circuito de Brasília, onde pretende “pegar a mão novamente” de seu Dallara F301/Berta.
“Até agora fui para todas as corridas sem treinar ou fazer ajustes no meu carro, o que é uma grande desvantagem em uma categoria como a Fórmula 3, que tem equipes muito profissionais e um monoposto bastante sofisticado”, disse o jovem piloto de 19 anos. “Estou parado praticamente desde dezembro do ano passado, e isso sempre é ruim em um esporte que exige precisão e reflexos bem treinados, como o automobilismo”, diz Santos.
Regulamento – Os treinos devem somar entre 2,2 mil e 2,5 mil quilômetros, o que corresponderia a um máximo de 31 corridas da categoria – cada prova da Fórmula 3 percorre 80 quilômetros. A prática deve ser encerrada na sexta-feira, dia seis de junho, já que o regulamento impede treinos na semana anterior à prova.
O piloto goiano não pôde realizar treinos devido à prolongada indefinição em relação ao início da temporada, o que também postergou a assinatura de seus contratos de patrocínio. “As empresas querem saber onde serão realizadas as corridas e quanto tempo vai durar a temporada, pois precisam planejar suas ações de marketing e adequar verbas. Mas tivemos dificuldades pois a categoria só pôde confirmar o calendário praticamente em abril. Então, como dependo de patrocínio para competir, fiquei sem treinar”, explica Rodolpho Santos.
Apesar do atraso, Santos está bastante otimista: “Vamos treinar bastante em Brasília, onde será realizada a próxima rodada dupla da categoria, nos dias 14 e 15 de junho. Isso será muito bom para desenvolvermos os ajustes do nosso Dallara, embora os times que independem de patrocínio tenham uma dianteira, pois já treinam desde o ano passado”.
Rodolpho Siqueira e Caio Moraes
Fotos: Luca Bassani
Press Consultoria Ltda
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