Bernie Ecclestone: "Crise não vai afetar seriamente a Fórmula 1"
A situação financeira à escala mundial está longe de ser fácil para a maior parte dos construtores automóveis e para as grandes competições automóveis. No entanto, Bernie Ecclestone, o principal responsável pela Fórmula 1, acredita que a crise não irá fazer 'mossa' à modalidade.
A verdade é que foi na Fórmula 1 que se verificou a primeira grande desistência no desporto automóvel a nível internacional, com a chocante retirada da Honda do Mundial de Fórmula 1. Seguiram-se, depois, Subaru e Suzuki no Mundial de Ralis e agora, ao que tudo indica, a Kawasaki no MotoGP. Pelo meio, também a AUDI revelou que iria falhar a American Le Mans Series e a Le Mans Series.
Mas Bernie Ecclestone aproveitou a altura algo conturbada para colocar um pouco de água na fervura, ao afirmar que a F1 continua a ser o principal veículo publicitário para qualquer grande empresa e que a crise mundial não trará grandes dificuldades ao Mundial.
"É evidente que a crise financeira global afecta toda a gente, incluindo a industria automóvel. Mas não vai afectar a Fórmula 1 de forma séria", garantiu o Chefe Executivo da modalidade ao Press, um dos órgãos de comunicação sérvios, país no qual o britânico esteve nestes últimos dias, reconciliando-se com Slavica, a sua esposa.
Demonstrando a sua total confiança no futuro, Ecclestone garante que a próxima temporada vai ser um sucesso a nível de audiências: "Tanto quanto sei, os bilhetes para todas as corridas da próxima época já foram vendidos", afirmou, chegando mesmo a comparar a F1 com as cerimónias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos, as únicas a conseguirem a competir com a modalidade.
Acrescentou ainda que a publicidade na f1 "é simples: os grandes nomes que querem publicitar em todo o mundo percebem que a F1 é a maneira mais barata de o conseguirem", referindo também os dois "grandes acordos [já efectuados para este ano], um com a LG e outro com a DHL".
Fonte:AutoSport
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