Variação conceitual do Beetle é movida por motor elétrico com 85 kW
Veículo com emissão zero foi concebido como um esportivo aberto de duas portas
Para muita gente ele é o carro mais representativo de uma nova era: o Beetle. Sucessor de um ícone automotivo, sua apresentação mundial teve lugar em abril de 2011 em Nova York e o lançamento no mercado em outubro. O Beetle mais esportivo de todos os tempos oferece até 147 kW / 200 cv de potência. Mas todas as versões são acertadas para demonstrar agilidade e, mesmo as que têm menor potência (a partir de 125 kW / 170 cv, nos Estados Unidos, e 77 kW / 105 cv na Europa), são agradáveis para dirigir.
No North American International Auto Show, em Detroit, a Volkswagen está mostrando que esta esportividade pode ser transferida para um Beetle com propulsão totalmente elétrica. O E-Bugster foi especialmente criado para isto: um Beetle speedster com dois lugares e 85 kW de potência, que vai de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos sem emissão de poluentes, com linhas mais que empolgantes.
Blue-e-Motion para um futuro mais limpo
O módulo elétrico central do E-Bugster tem um design inovador: pesa apenas 80 quilos. A energia para alimentar o motor elétrico é armazenada numa bateria de íons de lítio cujos módulos são alojados atrás dos bancos dianteiros, numa posição estudada para economizar espaço. A capacidade da bateria, de 28,3 kWh, permite uma autonomia de pelo menos 180 quilômetros no trânsito urbano. Mesmo em um país enorme como os Estados Unidos, para a maioria dos motoristas, esta distância é suficiente para deslocar-se até o local de trabalho e voltar para casa.
Como o carro da Volkswagen tem uma função de carga rápida, a bateria pode ser "reabastecida" em 35 minutos em estações de recarga especialmente adaptadas. A bateria do E-Bugster também pode ser recarregada em casa, a partir de tomadas domésticas de 120 volts, como as encontradas nos Estados Unidos, ou 230 volts, como na Europa. A conexão para o cabo de carga está localizada no mesmo local que o bocal do tanque de combustível nas versões tradicionais, próximo à coluna C.
Graças aos novos Sistemas de Carga Combinados, desenvolvidos em cooperação com os fabricantes alemães de automóveis Audi, BMW, Daimler, Porsche e Volkswagen, assim como os parceiros americanos Ford e General Motors / Opel, o E-Bugster pode ser "abastecido" por meio de uma conexão que utiliza qualquer das modalidades de carga disponíveis. As possibilidades são:
- Carga por corrente alternada com uma fase
- Carga ultra-rápida em postos de recarregamento elétrico
Para que isto ocorra, será necessário criar um padrão único da indústria para os plugues de conexão dos futuros veículos elétricos, que será disponibilizado a todos os fabricantes. Esta padronização vai além do plugue: no Sistema de Carga Combinado, o controlador de carga e a arquitetura elétrica precisam ter capacidade de se adaptar a todos os tipos de recarga. Isto reduzirá os custos e simplificará a disseminação da mobilidade elétrica em todo o mundo.
Carregando a bateria nas frenagens
A quantidade de energia solicitada a cada momento ao pisar no acelerador do E-Bugster é indicada em um mostrador. Os instrumentos também incluem um indicador de autonomia e um display que mostra o nível de carga da bateria. Outra inovação do Beetle é um instrumento que mostra a intensidade da regeneração da bateria. O termo regeneração refere-se à recuperação da energia na frenagem: assim que o pé do motorista deixa o pedal do acelerador e começa a ocorrer desaceleração, ou quando o carro é freado, a energia cinética que normalmente seria dissipada é convertida em eletricidade, que é armazenada na bateria. Isto aumenta a autonomia do E-Bugster.
A Volkswagen batizou a unidade de propulsão elétrica completa de Blue-e-Motion. Já em 2013, unidades com esta identificação entrarão em produção em veículos, como o Golf, por exemplo.
Fonte: Volkswagen
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