São Bernardo do Campo, 13 de junho de 2007 – Se a polícia brasileira ainda não conta com carros projetados exclusivamente para sua atividade, se as prefeituras querem viabilizar o trabalho de tapa-buracos nas ruas ou a indústria precisa acelerar a colheita de plantas como o curauá (nativa da Amazônia, utilizada nos setores automobilístico, construção civil e têxtil), os futuros engenheiros do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) têm soluções para atender estas e outras necessidades.
As idéias serão apresentadas, ao lado de mais 12 projetos, hoje (13), às 19h, durante a XX ExpoMecPlena – Exposição dos Trabalhos de Formatura da Engenharia Mecânica, e amanhã (14), também a partir das 19h, na XXXIX ExpoMecAut – Exposição dos Trabalhos de Formatura da Engenharia Mecânica Automobilística.
Durante os dois dias, todos os projetos estarão expostos no ginásio de esportes do campus SBC (avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972, bairro Assunção, São Bernardo do Campo), em maquetes. As apresentações orais dos trabalhos acontecem separadamente. Confira mais detalhes:
Impacc, implemento agrícola para colheita do Curauá – De olho na demanda da indústria nacional e internacional pela fibra do curauá - a automobilística, por exemplo, utiliza a matéria-prima para substituir a fibra de vidro -, quatro formandos projetaram um implemento agrícola para viabilizar a colheita da planta. O Impacc possui facas rotativas que realizam o corte do curauá a uma altura aproximada de dez centímetros do solo. Esteiras levam a planta à caixa de despejo, que cai numa rampa e fica armazenada em uma carreta engatada na parte traseira do trator. Versátil, o implemento pode ter até quatro unidades de corte, transporte e despejo, acopladas simultaneamente, que atendem a diferentes necessidades dos produtores. Apresentação oral dia 13, na ExpoMecPlena.
Fixer, o caminhão tapa-buracos - Com o objetivo de reduzir custos e tempo na execução do serviço de tapa-buracos, além de melhorar as condições de trabalho dos operários, quatro estudantes projetaram um caminhão voltado especialmente para esta atividade, já que atualmente as prefeituras utilizam caminhões adaptados. De acordo com pesquisa de mercado e estudos comparativos com o sistema atual, cada veículo Fixer seria capaz de transportar 4 toneladas (uma a mais que o atual), taparia 34% a mais de buracos por dia (de 36 para 48), reduziria em 57% os custos com mão-de-obra (seriam necessários apenas 3 operários por caminhão, ao invés de 7) e garantiria uma economia de R$ 84 mil em custo de aquisição. Apresentação no dia 14, na ExpoMecAut.
Moto Flex – Redução de custo operacional, versatilidade de combustível e design diferenciado são as idéias de cinco formandos para inovar o setor de motocicletas urbanas. As novidades são o motor bicombustível (150cm3 de volume deslocado), maior autonomia com aumento do reservatório de combustível e sistema de injeção eletrônica – consumo estimado de 27km/l (gasolina) e 21 km/l (álcool) -, além de estudos detalhados em ergonomia para melhorar o conforto do piloto. Segundo estudos de mercado realizados pelo grupo, o consumidor economizaria, por mês, cerca de R$ 100 em combustível, e teria mais facilidade no financiamento. Apresentação oral no dia 14, na ExpoMecAut.
Wolverine, primeiro triciclo esportivo nacional – Para relembrar o sonho dos adoradores por esportivos de dois lugares, oito formandos projetaram um veículo ainda mais arrojado: um triciclo (duas rodas dianteiras e uma traseira) com portas tipo asa de gaivota, que abrem para cima. De acordo com a análise de mercado, o Wolverine tem a menor relação peso/potência (3,5) da categoria (motor de 180 cv e peso de 680 kg). O triciclo atinge velocidade de 245 km/h, acelera em 4 segundos de 0 a 100km/h e tem autonomia de 700km. Apresentação oral no dia 14, na ExpoMecAut.
Eagle, o veículo tipo Wig – Conhecido como barcos voadores, os Wigs - do inglês Wing in ground effect (asa em efeito solo), que surgiram na União Soviética na década de 60, mas que ainda são novidade no Brasil, são veículos que realizam vôos rasantes muito próximos às superfícies lisas, como a de lagos. Por consumir menos combustível que aviões ou barcos – já que o ar que passa por suas asas cria um colchão de gases que lhe dá mais sustentação –, o veículo poderia ser uma alternativa ao policiamento e principalmente ao sistema de transporte de cargas do País. É esta a aposta de cinco formandos que desenvolveram o projeto de um Wig para uma pessoa, capaz de atingir velocidade máxima de 138km/h (com motor 4 tempos, 16v e 135 cv). O estudo servirá de base para outros grupos construírem o veículo. Apresentação oral no dia 13, durante a ExpoMecPlena.
Mais 10 projetos estarão em exposição: Nera, um veículo compacto movido a célula de combustível; Dragster, um carro para competições de arrancada; Ramman, uma picape multiuso; Litus, um esportivo para dois lugares; Stryon, um off-road para competições; o monovolume Vertrag; Slim, outra opção de triciclo; Lametric, um projeto de máquina laminadora e Spia, plataforma móvel automatizada para inspecionar tubulações ferrosas e garantir a segurança no transporte de fluídos.
Eagle, o veículo tipo Wig – Conhecido como barcos voadores, os Wigs - do inglês Wing in ground effect (asa em efeito solo), que surgiram na União Soviética na década de 60, mas que ainda são novidade no Brasil, são veículos que realizam vôos rasantes muito próximos às superfícies lisas, como a de lagos. Por consumir menos combustível que aviões ou barcos – já que o ar que passa por suas asas cria um colchão de gases que lhe dá mais sustentação –, o veículo poderia ser uma alternativa ao policiamento e principalmente ao sistema de transporte de cargas do País. É esta a aposta de cinco formandos que desenvolveram o projeto de um Wig para uma pessoa, capaz de atingir velocidade máxima de 138km/h (com motor 4 tempos, 16v e 135 cv). O estudo servirá de base para outros grupos construírem o veículo. Apresentação oral no dia 13, durante a ExpoMecPlena.
Mais 10 projetos estarão em exposição: Nera, um veículo compacto movido a célula de combustível; Dragster, um carro para competições de arrancada; Ramman, uma picape multiuso; Litus, um esportivo para dois lugares; Stryon, um off-road para competições; o monovolume Vertrag; Slim, outra opção de triciclo; Lametric, um projeto de máquina laminadora e Spia, plataforma móvel automatizada para inspecionar tubulações ferrosas e garantir a segurança no transporte de fluídos.
XX ExpoMecPlena – Dia 13, às 19h
XXXIX ExpoMecAut – Dia 14h, às 19h
Local: Ginásio de Esportes do campus SBC (avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972, bairro Assunção, São Bernardo do Campo). A entrada é gratuita.
XXXIX ExpoMecAut – Dia 14h, às 19h
Local: Ginásio de Esportes do campus SBC (avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972, bairro Assunção, São Bernardo do Campo). A entrada é gratuita.
Companhia de Imprensa:
Maria do Socorro Diogo e Carina Mazarotto
Maria do Socorro Diogo e Carina Mazarotto
A FEI - www.fei.edu.br - Mantido pela Fundação Educacional Inaciana "Pe. Sabóia de Medeiros", o Centro Universitário da FEI agrega as antigas marcas históricas de ensino superior de São Paulo: Faculdade de Engenharia Industrial, Escola Superior de Administração de Negócios e a Faculdade de Informática. Com campi em São Bernardo e São Paulo, o Centro Universitário da FEI oferece os cursos de graduação em Administração, Ciência da Computação e Engenharia nas áreas Civil, Elétrica com ênfase em Eletrônica, Computadores e Telecomunicações, Mecânica, Mecânica com ênfase em Automobilística, Materiais, Química, Produção e Têxtil, além de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, ministrados pelo IECAT (Instituto de Especialização em Ciências Administrativas e Tecnológicas). Além destes cursos, a FEI oferece pós-graduação stricto sensu (mestrado) em Administração, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica. Há também o IPEI (Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais), responsável pela interação da FEI com o setor produtivo. A FEI é filiada à ABRUC (Associação Brasileira das Universidades Comunitárias).
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