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quinta-feira, outubro 22, 2009

Falso catalisador: o barato que sai caro

Catalisadores automotivos com preços muito abaixo dos encontrados no mercado podem trazer prejuízos que farão o proprietário do veículo gastar ainda mais, alerta a Mastra Escapamentos e Catalisadores

O investimento em um produto falsificado, com valor muito abaixo do convencional, poderá acarretar diversos problemas mecânicos no veículo, além de aumento de consumo de combustível. A aparente economia trará dores de cabeça para o consumidor.

Falsos catalisadores contribuem diretamente para o crescimento da poluição sonora, provocam o aumento direto do consumo do combustível, além de causar uma mudança na taxa de contra pressão de trabalho do motor causando alterações no sistema de injeção, arraste de óleo e desgaste prematuro de peças.

No momento da substituição, é preciso ter o cuidado de não aceitar peças falsificadas – formadas por apenas uma carcaça com tubo soldado, sem o substrato cerâmico banhado em metais preciosos que convertem os gases tóxicos. Os falsos catalisadores custam mais barato que os convencionais, mas não funcionam com sua verdadeira finalidade. A adulteração do veículo ou alteração de suas características originais é ilegal e passível de penalidades ao aplicador e ao proprietário do veículo.

"Na hora da compra o motorista tem que atentar para a marca do fabricante, para as especificações técnicas na embalagem e para o certificado de garantia. Cada modelo de veículo necessita de um catalisador específico com volume próprio de conversão. Um conversor catalítico inadequado irá comprometê-la", explica o gerente de Engenharia e Qualidade da Mastra, Valdecir Rebelatto.
O catalisador é uma peça obrigatória no sistema de exaustão dos veículos desde 1997, responsável por converter mais de 95% dos gases tóxicos gerados durante a combustão. O catalisador também é avaliado na Inspeção Veicular, onde é checado se a carcaça está no local, porém é na análise de gases, com uma sonda colocada na saída do escapamento do veículo, que são verificados os níveis de emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonetos, para saber se o catalisador está operante ou não.

Um catalisador genuíno, que vem no veículo novo, tem durabilidade mínima de 80 mil quilômetros. Trincas, quebras, derretimento e entupimento da cerâmica também são sinais para a troca imediata, além da não conversão dos gases. Os catalisadores para o mercado de reposição têm durabilidade mínima de 40 mil quilômetros conforme regulamentação do CONAMA. A verificação deve ser feita por profissionais especializados em oficinas e centros automotivos.
Catalisador original com núcleo cerâmico e catalisador falso, que não faz a conversão dos gases


Alfapress Comunicações
Eduardo Vella
Paulo Alencar

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