"Remédio pode matar o paciente", critica piloto acidentado na Curva do Café
SÃO PAULO - O piloto José Vitte foi liberado pelos médicos do Hospital Albert Einstein e já está em sua casa em Santa Gertrudes, no interior paulista. Vítima de acidente na abertura da rodada dupla do Trofeo Linea domingo em Interlagos, Vitte atacou duramente a chicane criada na Curva do Café, onde bateu de frente depois de perder o controle do carro. "O remédio pode matar o paciente", criticou, condenando a solução encontrada para supostamente reduzir os riscos no ponto de alta velocidade e sem áreas de escape onde morreram Rafael Sperafico, em 2007, e Gustavo Sondermann, em abril último.
Vitte quebrou a clavícula e a escápula do lado direito, além de duas costelas. Mesmo recebendo tratamento à base de sedativos, continua queixando-se de dores intensas. "E o clima aqui na cidade não ajuda, porque dói até para respirar por causa da poeira em suspensão que está pior do que em São Paulo", explicou. Toda a região atingida pelo forte impacto frontal está imobilizada e o período de recuperação foi estimado entre 60 e 90 dias. "A temporada acabou para mim", lamentou. Na próxima segunda-feira, Vitte passará por nova avaliação dos médicos para saber se precisará passar por operação antes de iniciar os trabalhos de fisioterapia.
Sobre a chicane, utilizada pela primeira vez na Corrida do Milhão da Stock Car e na semana seguinte pelas categorias do Racing Festival, Vitte não mediu as palavras. "É um suicídio. Qualquer traseirada lança o carro contra o muro. É um negócio maluco, porque a gente faz um voo cego para chegar ali, já que aquele trecho é em subida e sem visibilidade. A segunda perna tem um caroço que faz o carro decolar. Aquele negócio foi muito mal projetado, essa é a verdade", resumiu.
O Racing Festival, apresentado pelo Banco Santander e Fiat, tem patrocínio da Shell, co-patrocínio da Pirelli, Fiat Powertrain e Sundown Motos, apoio Sada Transportes e Iveco e realização da RM Racing Events.
fonte:
MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda.
Vitte quebrou a clavícula e a escápula do lado direito, além de duas costelas. Mesmo recebendo tratamento à base de sedativos, continua queixando-se de dores intensas. "E o clima aqui na cidade não ajuda, porque dói até para respirar por causa da poeira em suspensão que está pior do que em São Paulo", explicou. Toda a região atingida pelo forte impacto frontal está imobilizada e o período de recuperação foi estimado entre 60 e 90 dias. "A temporada acabou para mim", lamentou. Na próxima segunda-feira, Vitte passará por nova avaliação dos médicos para saber se precisará passar por operação antes de iniciar os trabalhos de fisioterapia.
Sobre a chicane, utilizada pela primeira vez na Corrida do Milhão da Stock Car e na semana seguinte pelas categorias do Racing Festival, Vitte não mediu as palavras. "É um suicídio. Qualquer traseirada lança o carro contra o muro. É um negócio maluco, porque a gente faz um voo cego para chegar ali, já que aquele trecho é em subida e sem visibilidade. A segunda perna tem um caroço que faz o carro decolar. Aquele negócio foi muito mal projetado, essa é a verdade", resumiu.
O Racing Festival, apresentado pelo Banco Santander e Fiat, tem patrocínio da Shell, co-patrocínio da Pirelli, Fiat Powertrain e Sundown Motos, apoio Sada Transportes e Iveco e realização da RM Racing Events.
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