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quarta-feira, fevereiro 07, 2007

* DICAS BOSCH: MANUTENÇÃO DE FREIOS.

Manutenção do sistema de freios merece atenção especial

O sistema de freios é um item que merece especial atenção no veículo. Realizar a manutenção preventiva e saber identificar problemas é fundamental para garantir o seu perfeito funcionamento e, conseqüentemente, a segurança.

Além disso, ao realizar a manutenção preventiva, é possível diminuir o custo em reparações futuras, pois esse procedimento muitas vezes evita danos nos componentes do sistema.

A recomendação da Bosch é verificar o sistema de freios a cada 5 mil quilômetros e substituir o fluido de freio a cada 10 mil quilômetros ou 12 meses. Na hora de substituir o fluido, é importante levar em consideração a especificação correta para cada tipo de veículo. Por isso, a recomendação é sempre seguir o prazo especificado no manual do proprietário do veículo. A aplicação de um fluido não adequado pode reduzir a eficiência da frenagem ou mesmo danificar o sistema, colocando em risco a segurança.

Vários sinais podem indicar que o sistema de freios está com problemas, como os que a Bosch relaciona abaixo:
Veículo demora a frear pelo aumento do curso do pedal: desgaste das lonas, ar no circuito hidráulico, gerado por excesso de aquecimento nos freios das rodas, ou ainda vazamento do fluido de freio são os principais problemas associados a este sintoma, podendo também danificar outros componentes do sistema.

Desvios na frenagem: podem estar associados a avarias na válvula reguladora de pressão, componente responsável pela distribuição da força entre os eixos do veículo. Há também possibilidade de obstrução dos tubos flexíveis, travamento ou vazamento dos cilindros de roda e travamento nos êmbolos das pinças, dentre outros itens.

Queda no nível de fluido: pode indicar desgaste excessivo das pastilhas, dos discos de freio ou vazamento do fluido.

Pedal duro: este sinal pode indicar avarias do servo-freio, que tem a função de reduzir a força aplicada no pedal. Outro problema pode ser a má qualidade do material de atrito ou mesmo uma alteração em sua estrutura. Um exemplo dessa alteração é o vidramento, um efeito que cria uma camada dura na superfície de contato da pastilha com o disco de freio, diminuindo seu coeficiente de atrito. Há também a possibilidade de trincas no material de atrito, causadas por superaquecimento do material.

Ruídos: embora comumente associados a problemas na pastilha, os ruídos (ressonâncias geradas pelo atrito no momento da atuação dos freios) normalmente são procedentes do atrito entre a estrutura metálica onde é montada a pastilha e o êmbolo do freio a disco.

Outros problemas também podem estar associados a ruídos, como uma mudança de estrutura do material de atrito, a exemplo do vidramento, ou o seu desgaste total, deixando a estrutura metálica da pastilha ou das lonas em contato direto com o disco ou tambor de freio. A aplicação de material de má qualidade ou ainda sem seguir as recomendações do fabricante também podem causar ruídos no material de atrito. Se estes componentes forem danificados, o veículo poderá ter a capacidade de frenagem reduzida.

A Bosch orienta que o condutor procure uma oficina especializada ao observar algum desses sinais. A falta de manutenção, seja ela preventiva ou corretiva, e reparações feitas de forma inadequada, com a utilização de peças e fluido de freio de má qualidade, por exemplo, podem prejudicar outros componentes do veículo, além do sistema de freios. Pneus, direção e rolamentos podem ser algumas das partes afetadas.

Outra recomendação da Bosch é nunca deixar para fazer a manutenção na véspera de uma viagem, pois há sempre um período de acomodação e assentamento quando uma peça é substituída ou mesmo regulada. Antes desse período, que em média gira em torno de uma semana de uso do veículo, o motorista deve redobrar a atenção ao dirigir.

Em qualquer um dos casos – seja em manutenções preventivas, corretivas ou mesmo em casos de emergência - a avaliação de um profissional qualificado, em estabelecimentos com equipamentos de teste apropriados, é fundamental para garantir a eficiência do sistema de frenagem.

Sobre a Bosch

O Grupo Bosch é líder mundial na fabricação de tecnologia automotiva, tecnologia industrial e bens de consumo e tecnologia de construção. Em 2005, seus 251 mil colaboradores contribuíram para que fosse atingido o faturamento de 41.5 bilhões de Euros. Fundado em Stuttgart, em 1886, por Robert Bosch (1861-1942) como Oficina de Mecânica Fina e Eletrotécnica, o Grupo Bosch é atualmente constituído por uma rede de desenvolvimento, produção e distribuição com mais de 280 subsidiárias, além de 12 mil serviços autorizados localizados em mais de 140 países.

A estrutura acionária diferenciada do Grupo Bosch garante sua independência financeira e autonomia empresarial. Ela possibilita que a empresa possa antecipar importantes investimentos para garantir sua segurança no futuro e também para fazer jus à responsabilidade social do Grupo Bosch Mundial, concretizando o desejo de seu fundador. Dessa forma, constituiu-se a Robert Bosch Stiftung GmbH (Fundação Robert Bosch), que é detentora de 92% das cotas do capital do Grupo Bosch Mundial, enquanto a gestão empresarial do Grupo está sob responsabilidade da Robert Bosch Industrietreuhand KG.

No Brasil, o Grupo Bosch está presente há mais de 50 anos com a Robert Bosch América Latina. A empresa mantém quatro unidades fabris nos estados de São Paulo, Paraná e Bahia; emprega cerca de 11.800 pessoas e abriga três Centros de Competência Mundial em desenvolvimento de produtos automotivos. Em 2005, a Robert Bosch América Latina registrou um faturamento líquido de R$ 4 Bilhões.

In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação

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