Estudantes da FEI, inspirados nos conceitos dos veículos de passeio e de competição, apostam em dois bajas (carros off-road) construídos por eles para disputar a Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, em março
Para garantir a confiabilidade dos carros, elemento chave durante as provas, os futuros engenheiros mecânicos estudaram, entre outras tecnologias, novos conceitos de suspensão traseira, como o de eixo rígido ‘bi-shock’ (dois amortecedores, ao invés de um), que melhora o desempenho do carro, principalmente durante os saltos, e a suspensão independente ‘semi-trailing’, normalmente utilizada em carros de rali e que garante mais agilidade durante as curvas.
A escolha por novos materiais, tão crescente na indústria automobilística, também é outra estratégia. O próprio alumínio, que substituiu o aço, hoje dá lugar a materiais como honeycomb, fibra de carbono e fibra de vidro – aplicados no banco, assoalho e partes da transmissão, por exemplo -, que ajudaram a diminuir em quase 15% o peso dos carros, agora com 140kg cada.
Outro destaque dos carros é o sistema de telemetria, desenvolvido em parceria com o IPEI (Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais), que gerencia e transfere ao box, em tempo real, informações como velocidade, rotação do motor e consumo, como nos carros de Fórmula 1. Com isso, a equipe do box monitora o desempenho do carro e tem acesso ao piloto por meio de um display de cristal líquido, acoplado ao volante. "Ao estudar e implementar novos conceitos aos bajas, os alunos ganham amadurecimento e experiência, quesitos importantíssimos no mercado de trabalho", afirma Roberto Bortolussi, coordenador do Projeto Baja e também do curso de Engenharia Mecânica da FEI.
Confira os detalhes dos carros:
FEIBaja1, o ‘Crocoloco’ – Além de dois amortecedores, a suspensão traseira do FEIBaja1 conta com uma barra estabilizadora de controle de torção, uma inovação inspirada nos carros de passeio. "Assim teremos mais facilidade na manutenção e melhorias na dinâmica do carro, unindo performance e conforto", explica Rafael Giannetti, 22, capitão da equipe e estudante do 10º ciclo do curso de Engenharia Mecânica Automobilística. Com novo design da gaiola e também do chassi, o ‘Crocoloco’, como foi apelidado, atinge 55km/h de velocidade máxima.
FEIBaja2, o ‘Dipton’ – Para aprimorar a integridade estrutural do projeto, outro quesito importante na competição, os estudantes criaram uma caixa de transmissão que faz parte da estrutura do carro. "É uma tecnologia nova ajuda na redução de peso e manutenção do veículo", afirma Guilherme Ferreira, 24, capitão e também formando do curso. Outros destaques do ‘Dipton’, que atinge até 58km/h, são a suspensão traseira independente tipo ‘semi-trailing’ e o novo design do carro, mais futurista.
Ambos têm transmissão CVT (Continuosly Variable Transmission), direção tipo pinhão/cremalheira, suspensão dianteira tipo duplo braço triangular, freios a disco nas quatro rodas e carroceria de policarbonato.
COMPETIÇÃO – Pelo regulamento, o baja – veículo fora-de-estrada, monoposto e de estrutura tubular em aço - deve utilizar motor padrão de 10 HP, monocilindro, além ter quatro ou mais rodas e conseguir transportar uma pessoa com até 1,90m de altura e de 113 quilos. Para os estudantes, o desafio começa muito antes da disputa em Piracicaba, já que eles passam por diversos desafios, como em uma empresa, como desenvolver o projeto, buscar patrocínios, estudar a viabilidade da proposta, elaborar relatórios de projetos e relatórios de custos – que são entregues dois meses antes das provas e contam na pontuação final -, além de abrir mão das férias ou rotina para passar dias e noites na oficina.
Nos quatro dias de competição, as equipes enfrentam provas estáticas - Inspeção Técnica e de Segurança, Verificação de Motor, Avaliação de Projeto (quando são avaliados quesitos como Manutenção, Integridade Estrutural. Produção em Massa, Qualidade de Execução, Originalidade, Conformidade de Projeto, Conforto do Operador, Relatório de Projeto e Relatório de Custos) – e dinâmicas – Aceleração, Velocidade Máxima, Tração, Manobrabilidade, Subida de Rampa e Enduro. As três primeiras equipes com maior pontuação na classificação geral ganham o direito de disputar a SAE Baja Rit, que acontece em junho de 2007, em Rochester (Nova York, EUA).
13ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS
Data: 15 a 18 de março de 2007
Local: ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo) – rodovia SP 135, km 13,5, bairro Tupi, Piracicaba, São Paulo.
Companhia de Imprensa
Maria do Socorro Diogo – Carina Mazarotto
São Bernardo do Campo, 23 de fevereiro de 2007 – Novas tecnologias nos sistemas de suspensão e transmissão, uso de materiais mais leves e resistentes, integração da equipe e muito esforço. Este é o combustível que impulsiona 16 estudantes do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) ao desafio da 13ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, entre os dias 15 e 18 de março, em Piracicaba (SP). A equipe, que acumula três títulos nacionais (2001, 2002 e 2005) e um internacional (2004, nos EUA) na categoria, se inspirou nas tecnologias da indústria para construir os carros FEIBaja1 e FEIBaja2. Ao todo, estão inscritas na competição 70 equipes de 13 Estados do Pais, além do Distrito Federal.
Para garantir a confiabilidade dos carros, elemento chave durante as provas, os futuros engenheiros mecânicos estudaram, entre outras tecnologias, novos conceitos de suspensão traseira, como o de eixo rígido ‘bi-shock’ (dois amortecedores, ao invés de um), que melhora o desempenho do carro, principalmente durante os saltos, e a suspensão independente ‘semi-trailing’, normalmente utilizada em carros de rali e que garante mais agilidade durante as curvas.
A escolha por novos materiais, tão crescente na indústria automobilística, também é outra estratégia. O próprio alumínio, que substituiu o aço, hoje dá lugar a materiais como honeycomb, fibra de carbono e fibra de vidro – aplicados no banco, assoalho e partes da transmissão, por exemplo -, que ajudaram a diminuir em quase 15% o peso dos carros, agora com 140kg cada.
Outro destaque dos carros é o sistema de telemetria, desenvolvido em parceria com o IPEI (Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais), que gerencia e transfere ao box, em tempo real, informações como velocidade, rotação do motor e consumo, como nos carros de Fórmula 1. Com isso, a equipe do box monitora o desempenho do carro e tem acesso ao piloto por meio de um display de cristal líquido, acoplado ao volante. "Ao estudar e implementar novos conceitos aos bajas, os alunos ganham amadurecimento e experiência, quesitos importantíssimos no mercado de trabalho", afirma Roberto Bortolussi, coordenador do Projeto Baja e também do curso de Engenharia Mecânica da FEI.
Confira os detalhes dos carros:
FEIBaja1, o ‘Crocoloco’ – Além de dois amortecedores, a suspensão traseira do FEIBaja1 conta com uma barra estabilizadora de controle de torção, uma inovação inspirada nos carros de passeio. "Assim teremos mais facilidade na manutenção e melhorias na dinâmica do carro, unindo performance e conforto", explica Rafael Giannetti, 22, capitão da equipe e estudante do 10º ciclo do curso de Engenharia Mecânica Automobilística. Com novo design da gaiola e também do chassi, o ‘Crocoloco’, como foi apelidado, atinge 55km/h de velocidade máxima.
FEIBaja2, o ‘Dipton’ – Para aprimorar a integridade estrutural do projeto, outro quesito importante na competição, os estudantes criaram uma caixa de transmissão que faz parte da estrutura do carro. "É uma tecnologia nova ajuda na redução de peso e manutenção do veículo", afirma Guilherme Ferreira, 24, capitão e também formando do curso. Outros destaques do ‘Dipton’, que atinge até 58km/h, são a suspensão traseira independente tipo ‘semi-trailing’ e o novo design do carro, mais futurista.
Ambos têm transmissão CVT (Continuosly Variable Transmission), direção tipo pinhão/cremalheira, suspensão dianteira tipo duplo braço triangular, freios a disco nas quatro rodas e carroceria de policarbonato.
COMPETIÇÃO – Pelo regulamento, o baja – veículo fora-de-estrada, monoposto e de estrutura tubular em aço - deve utilizar motor padrão de 10 HP, monocilindro, além ter quatro ou mais rodas e conseguir transportar uma pessoa com até 1,90m de altura e de 113 quilos. Para os estudantes, o desafio começa muito antes da disputa em Piracicaba, já que eles passam por diversos desafios, como em uma empresa, como desenvolver o projeto, buscar patrocínios, estudar a viabilidade da proposta, elaborar relatórios de projetos e relatórios de custos – que são entregues dois meses antes das provas e contam na pontuação final -, além de abrir mão das férias ou rotina para passar dias e noites na oficina.
Nos quatro dias de competição, as equipes enfrentam provas estáticas - Inspeção Técnica e de Segurança, Verificação de Motor, Avaliação de Projeto (quando são avaliados quesitos como Manutenção, Integridade Estrutural. Produção em Massa, Qualidade de Execução, Originalidade, Conformidade de Projeto, Conforto do Operador, Relatório de Projeto e Relatório de Custos) – e dinâmicas – Aceleração, Velocidade Máxima, Tração, Manobrabilidade, Subida de Rampa e Enduro. As três primeiras equipes com maior pontuação na classificação geral ganham o direito de disputar a SAE Baja Rit, que acontece em junho de 2007, em Rochester (Nova York, EUA).
13ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS
Data: 15 a 18 de março de 2007
Local: ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo) – rodovia SP 135, km 13,5, bairro Tupi, Piracicaba, São Paulo.
Companhia de Imprensa
Maria do Socorro Diogo – Carina Mazarotto
A FEI - www.fei.edu.br - Mantido pela Fundação Educacional Inaciana "Pe. Sabóia de Medeiros", o Centro Universitário da FEI agrega as antigas marcas históricas de ensino superior de São Paulo: Faculdade de Engenharia Industrial, Escola Superior de Administração de Negócios e a Faculdade de Informática. Com campi em São Bernardo e São Paulo, o Centro Universitário da FEI oferece os cursos de graduação em Administração, Ciência da Computação e Engenharia nas áreas Civil, Elétrica com ênfase em Eletrônica, Computadores e Telecomunicações, Mecânica, Mecânica com ênfase em Automobilística, Materiais, Química, Produção e Têxtil, além de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, ministrados pelo Iecat (Instituto de Especialização em Ciências Administrativas e Tecnológicas). Além destes cursos, a FEI oferece pós-graduação stricto sensu (mestrado) em Administração, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica. Há também o IPEI (Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais), responsável pela interação da FEI com o setor produtivo. A FEI é filiada à ABRUC (Associação Brasileira das Universidades Comunitárias).
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