Telefônica Speedy GT3 Brasil: Depois do sucesso em Interlagos,
chefe da Full Time Sports acredita em vantagem dos Ferrari, Porsche e Lamborghini no RJ
Maurício Ferreira, vencedor da última corrida realizada em Interlagos com a dupla Alceu Feldmann e Lico Kaesemodel, espera provas difíceis para o modelo Viper V10
As características do novo traçado do Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, palco da próxima rodada dupla do campeonato que está prevista para contecer nos dias 6 e 7 de setembro, não favorecem o Dodge Viper Competition V10 que conquistou a primeira e segunda posições na última etapa do Telefônica Speedy GT3 Brasil, realizada em São Paulo. A opinião é do chefe da equipe Full Time Sports, Maurício Ferreira, engenheiro com larga história de sucesso em diversas categorias do automobilismo nacional – e que conquistou sua primeira vitória no GT3 após somente oito corridas na categoria.
Na opinião de Maurício, a menor extensão e a reduzida quantidade dos trechos em linha reta na atual configuração do circuito carioca anulam a principal característica do modelo norte-americano, que é justamente a força do potente motor V10. “Acredito que teremos o pior carro para aquela pista, que deve favorecer os Lamborghini, Porsche e Ferrari. E uma das razões é, também, a distribuição de peso. O Viper é o único carro do grid com motor dianteiro, e por isso temos mais dificuldades nas freadas que outros carros. Em comparação a outros circuitos, como Interlagos, por exemplo, Jacarepaguá tem poucos trechos de aceleração plena e isso também é ruim para o Viper”, opinou o engenheiro.
Para driblar essa dificuldade, Maurício Ferreira aposta na regularidade, que foi uma das armas da equipe paulista na dobradinha conquistada há duas semanas em Interlagos. “Nenhum carro tem o mesmo desempenho a corrida toda, e nosso objetivo será o de conseguir a maior constância possível para diminuir a vantagem dos outros modelos em termos de velocidade. No Rio o ponto chave para nossa equipe não será ter um carro rápido, mas manter um ritmo constante durante a maior parte do tempo”, apontou.
O engenheiro da Full Time Sports acha difícil que sua equipe consiga repetir ainda este ano a dobradinha conquistada em Interlagos, mas acredita que outros bons resultados virão ainda neste campeonato.
“Em São Paulo nossa vitória foi facilitada pela batida entre os dois Ford GT, mas talvez tivéssemos condição de vencer em situação normal. Para mim, sorte no automobilismo é igual a competência mais oportunidade, e na corrida de sábado, por exemplo, chegamos a ser mais rápidos que o Ford GT”, ponderou.
Rodolpho Siqueira e Caio Moraes
Texto: Rafael Durante
Foto: Miguel Costa Júnior
Press Consultoria Ltda
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