Areia na pista de Sakhir e calor típico da região são outros desafios na estreia da equipe HRT F1
SÃO PAULO - Sem ter passado por um único teste de pré-temporada, Bruno Senna desembarcou no Bahrein com uma meta bem realista para a sua estreia na Fórmula 1: levar o carro da HRT F1 Team até à bandeirada quadriculada. A equipe é uma das três novatas que estarão no grid do circuito de Sakhir neste domingo. "Esses são meus objetivos: completar a prova e estabelecer uma boa base para o restante do campeonato", comentou.
Bruno admite que um carro que ainda não percorreu um único quilômetro está sujeito a problemas de nascença. "Se eles realmente aparecerem, espero que a equipe consiga resolvê-los. Aliás, inicialmente vamos nos concentrar na confiabilidade; só depois é que deveremos nos preocupar com o desempenho", acrescentou o vice-campeão da Fórmula GP2 de 2008, que está afastado dos cockpits desde o teste realizado nessa categoria pela iSport em outubro passado em Jerez de la Frontera (Espanha).
Na última sexta-feira, Bruno treinou de kart numa pista próxima à cidade de Saint Tropez, na França. Para quem vem de uma longa inatividade e sentará pela primeira vez num monoposto que em termos práticos fará seu shakedown (verificação primária de todos os sistemas do carro) nos treinos livres da sexta-feira, o calendário até que colaborou com Bruno. O GP do Bahrein será disputado num traçado que o paulista de 26 anos já conhece bem. Bruno correu lá em 2007, quando largou em 5º e chegou em 4º na Fórmula GP2. "Foi um grande resultado, já que era minha primeira corrida na GP2", lembrou. Voltou ao país na temporada seguinte para correr na versão asiática da série.
"O Bahrein é complicado porque a pista começa muito suja e vai melhorando o tempo todo até o final da prova. Encontrar o acerto, por isso, é bastante difícil. A areia que circula permanentemente deixa o ar seco e o asfalto escorregadio, o que é mais um problema quando ainda se está administrando a questão das altas temperaturas", analisou Bruno.
Embora a preocupação com o calor seja comum a todas as equipes, Bruno ficou surpreso com a temperatura que está encontrando neste início de semana no Bahrein. "Até que não está tão quente, ao menos por enquanto. Tem feito 25-26 graus durante o dia e cerca de 18 à noite", informou Bruno, que chegou na segunda-feira. Hoje, ele foi até o autódromo para ver o carro de perto e encontrar os dirigentes da HRT F1. Amanhã, será submetido a um teste neurológico determinado pela FIA. "Pelo que sei, essa é uma nova exigência depois do acidente do Felipe Massa na Hungria no ano passado e que será aplicada a todos os pilotos. Querem ter uma base que sirva de parâmetro em caso de uma pancada", explicou.
Márcio Fonseca (MTb 14.457)
Bruno admite que um carro que ainda não percorreu um único quilômetro está sujeito a problemas de nascença. "Se eles realmente aparecerem, espero que a equipe consiga resolvê-los. Aliás, inicialmente vamos nos concentrar na confiabilidade; só depois é que deveremos nos preocupar com o desempenho", acrescentou o vice-campeão da Fórmula GP2 de 2008, que está afastado dos cockpits desde o teste realizado nessa categoria pela iSport em outubro passado em Jerez de la Frontera (Espanha).
Na última sexta-feira, Bruno treinou de kart numa pista próxima à cidade de Saint Tropez, na França. Para quem vem de uma longa inatividade e sentará pela primeira vez num monoposto que em termos práticos fará seu shakedown (verificação primária de todos os sistemas do carro) nos treinos livres da sexta-feira, o calendário até que colaborou com Bruno. O GP do Bahrein será disputado num traçado que o paulista de 26 anos já conhece bem. Bruno correu lá em 2007, quando largou em 5º e chegou em 4º na Fórmula GP2. "Foi um grande resultado, já que era minha primeira corrida na GP2", lembrou. Voltou ao país na temporada seguinte para correr na versão asiática da série.
"O Bahrein é complicado porque a pista começa muito suja e vai melhorando o tempo todo até o final da prova. Encontrar o acerto, por isso, é bastante difícil. A areia que circula permanentemente deixa o ar seco e o asfalto escorregadio, o que é mais um problema quando ainda se está administrando a questão das altas temperaturas", analisou Bruno.
Embora a preocupação com o calor seja comum a todas as equipes, Bruno ficou surpreso com a temperatura que está encontrando neste início de semana no Bahrein. "Até que não está tão quente, ao menos por enquanto. Tem feito 25-26 graus durante o dia e cerca de 18 à noite", informou Bruno, que chegou na segunda-feira. Hoje, ele foi até o autódromo para ver o carro de perto e encontrar os dirigentes da HRT F1. Amanhã, será submetido a um teste neurológico determinado pela FIA. "Pelo que sei, essa é uma nova exigência depois do acidente do Felipe Massa na Hungria no ano passado e que será aplicada a todos os pilotos. Querem ter uma base que sirva de parâmetro em caso de uma pancada", explicou.
Márcio Fonseca (MTb 14.457)
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