Ana Beatriz Figueiredo (Ipiranga /Lubrizol /Monange /Bardahl /STI Semp Toshiba) deixou o Circuito Anhembi muito alegre com sua estreia na Fórmula Indy, pilotando o carro 23 da equipe Dreyer & Reinbold Racing, e com a sensação de dever cumprido, após fazer aquilo a que se havia proposto: concluir a corrida São Paulo Indy 300 e não se envolver em acidentes. Ela obteve o melhor resultado entre os estreantes na categoria e entre as quatro mulheres que disputaram essa primeira etapa do campeonato.
“Fui para a pista com o objetivo de ser constante e aprender ao máximo durante a corrida, pois meus treinos pré-temporada se resumiram a cerca de 100 voltas no circuito de Sebring, na Flórida. Fui ganhando intimidade com o carro e ficando mais confortável a cada volta. Estou muito feliz por atingir meu propósito profissional de correr em uma categoria top, e ainda mais feliz por ter estreado na Indy em uma corrida no meu país e na cidade onde nasci. Foi um grande fim de semana”, diz Ana Beatriz.
Superando os problemas de deslizamento na reta do Sambódromo que levaram vários pilotos a bater seus carros nos treinos de sábado, inclusive ela, e a quebra do cabo do acelerador do seu carro no treino de classificação, já na manhã de domingo, a primeira brasileira a correr em uma categoria top do automobilismo internacional largou da 22a posição e terminou em 13o lugar na tumultuada corrida que teve quatro bandeiras amarelas e uma bandeira vermelha por conta da chuva que caiu sobre São Paulo na tarde de domingo.
Visando sua permanência no campeonato, agora Ana Beatriz continua o trabalho junto aos gestores da sua carreira, André Ribeiro, vencedor da Rio 400, a primeira corrida da Indy no Brasil, e Augusto Cesário, dono da Cesário Fórmula, equipe nove vezes campeã da Fórmula 3 Sul-Americana, em busca de patrocínios que viabilizem sua participação no maior número possível de provas da temporada.
Fotos crédito: Miguel Costa Jr.
IMPRENSA BIA RACING
Estela Craveiro
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