Corrida acidentada em Spa termina com quebra da suspensão
A quebra da suspensão traseira do F110 logo na sexta volta encerrou prematuramente a participação de Bruno Senna no Grande Prêmio da Bélgica. Frustrado em não poder levar adiante aquele começou como seu melhor final de semana até agora - o 18º no grid foi seu ponto alto na temporada de estreia -, o piloto da HRT F1 Team lamentou o abandono. "Foi um pouco de má sorte. O potencial era travar uma boa disputa com a Lotus e a Virgin", resumiu.
Bruno ganhou posições na largada, mas pouco depois da Eau Rouge a asa dianteira ficou comprometida por um toque no "bolo" formado por vários carros andando próximos. Entrou nos boxes para a troca do componente e aproveitou para substituir os pneus de pista seca pelos intermediários, já que a chuva começou ainda na primeira volta. Mas o tempo melhorou pouco depois e o obrigou a regressar aos boxes para uma nova troca de pneus. Estava novamente calçando os slick quando rodou num dos pontos mais rápidos do traçado, mas mostrou frieza e habilidade para evitar o choque contra as barreiras de proteção.
"Foi esse problema na suspensão traseira que levou o carro a escapar. A equipe ainda não sabe exatamente o que aconteceu, mas não dava para continuar", explicou. O japonês Sakon Yamamoto conseguiu levar o segundo carro da HRT F1 Team até a bandeirada. "Claro que tudo dependeria da estratégia, mas aqui tínhamos ritmo para encarar as outras equipes novas", acrescentou.
Os treinos comprovaram a avaliação inicial de Bruno de que Spa poderia ser o circuito mais favorável ao F110, carro que carrega um crônico déficit de pressão aerodinâmica desde a abertura do calendário no Bahrein e jamais recebeu atualizações técnicas significativas. O otimismo da Bélgica dará lugar à habitual cautela em Monza, onde o campeonato voltará a ser movimentado em duas semanas. "Ainda temos de esperar pelos primeiros ensaios, mas dificilmente o traçado será tão favorável quanto este para o nosso carro", concluiu. Bruno utilizou durante todo o fim de semana um capacete com chamadas para o concurso de design que está promovendo em homenagem ao tio Ayrton. O tricampeão mundial da Fórmula 1 completaria 50 anos em março.
Márcio Fonseca (MTb 14.457)
Bruno ganhou posições na largada, mas pouco depois da Eau Rouge a asa dianteira ficou comprometida por um toque no "bolo" formado por vários carros andando próximos. Entrou nos boxes para a troca do componente e aproveitou para substituir os pneus de pista seca pelos intermediários, já que a chuva começou ainda na primeira volta. Mas o tempo melhorou pouco depois e o obrigou a regressar aos boxes para uma nova troca de pneus. Estava novamente calçando os slick quando rodou num dos pontos mais rápidos do traçado, mas mostrou frieza e habilidade para evitar o choque contra as barreiras de proteção.
"Foi esse problema na suspensão traseira que levou o carro a escapar. A equipe ainda não sabe exatamente o que aconteceu, mas não dava para continuar", explicou. O japonês Sakon Yamamoto conseguiu levar o segundo carro da HRT F1 Team até a bandeirada. "Claro que tudo dependeria da estratégia, mas aqui tínhamos ritmo para encarar as outras equipes novas", acrescentou.
Os treinos comprovaram a avaliação inicial de Bruno de que Spa poderia ser o circuito mais favorável ao F110, carro que carrega um crônico déficit de pressão aerodinâmica desde a abertura do calendário no Bahrein e jamais recebeu atualizações técnicas significativas. O otimismo da Bélgica dará lugar à habitual cautela em Monza, onde o campeonato voltará a ser movimentado em duas semanas. "Ainda temos de esperar pelos primeiros ensaios, mas dificilmente o traçado será tão favorável quanto este para o nosso carro", concluiu. Bruno utilizou durante todo o fim de semana um capacete com chamadas para o concurso de design que está promovendo em homenagem ao tio Ayrton. O tricampeão mundial da Fórmula 1 completaria 50 anos em março.
Márcio Fonseca (MTb 14.457)
Nenhum comentário:
Postar um comentário