O piloto revelação da Fórmula 1 conta na VIP deste mês que tem contrato vitalício e que se acha um "cara normal"
Logo após bater seu Mclaren no muro do circuito de Mônaco, Lewis Hamilton foi questionado pelo repórter da VIP, no caminho dos boxes, se havia sido um problema no carro ou se pilotava no limite. A resposta foi enfática: "No limite. Eu sempre busco o limite".
Aos 22 anos, o primeiro piloto negro da F-1, chegou à categoria com fome de recordes: já acumula 9 pódios e é o mais jovem piloto a liderar o mundial. Após vencer o primeiro GP, Lewis disse que já estava pronto para isso havia algum tempo. "Estou sempre pronto para vencer, era apenas uma questão de onde e quando...", afirma o novato, que apesar da resposta, é muito humilde no trato com a imprensa e com os fãs.
Lewis Hamilton gosta de se definir como um "cara normal". Mesmo parecendo uma autodefinição estranha para alguém como ele, quando perguntado sobre o que gosta de fazer fora das pistas, ele revela coisas realmente normais até certo ponto: "Ouço música direto, jogo futebol, toco guitarra..." Mas o cara se diverte mesmo nos complexos megassimuladores de F-1. Graças a essas supermáquinas pôde chegar ao Canadá e aos Estados Unidos, pistas onde nunca havia andado, fazer a pole e vencer.
A pressão que todo iniciante de uma grande equipe sofre parece não incomodá-lo: "Estou confortável na posição que estou, conheço todos no time há alguns anos e estou realizando um sonho. Há desafios, é claro, mas os encaro de forma tranqüila".
Sua carreira começou como hobby, aos 7 anos, quando ganhou um kart do pai e mentor, Antony, que era funcionário da British Railways e chegou a ralar em triplas jornadas de trabalho para bancar o filho. Mas, a vida de Lewis mudou quando apareceu a McLaren. Ou melhor, quando ele apareceu diante dela.
Numa festa da revista inglesa Autosport, Lewis chegou diante de Ron Dennis, o chefe da escuderia inglesa, e disparou: "Ainda vou pilotar um Mclaren". Ele tinha 10 anos na época e conta que o início da parceria, não foi imediata. "Levou três anos para me procurarem e eu entrar no programa de desenvolvimento deles. A confiança de meu pai em meu talento era enorme, mas, se não fosse a McLaren, jamais chegaria à F-1", reconhece o piloto que, por essas e outras, tem um contrato vitalício com a equipe.
CR COMUNICAÇÃO
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