A corrida, uma das mais tumultuadas da história da categoria, teve várias interrupções motivadas por saídas de pista. Por motivos de segurança, a direção de prova considerou a corrida encerrada após 8 voltas, percorridas em 12:50.370. A pontuação foi atribuída pela metade, já que a duração da prova não chegou a 75% do tempo previsto.
A prova 10 teve três interrupções por acidentes. Nenhum deles causou ferimentos aos pilotos: as paradas aconteceram para retirar os carros acidentados das áreas de escape do autódromo de Santa Cruz, menores que as dos demais autódromos visitados pela categoria. A primeira interrupção, com bandeira vermelha, aconteceu após a batida de Guilherme Figueiroa na penúltima curva antes da reta dos boxes, a. Seu carro foi removido e nova largada foi dada. Após algumas voltas, Marcos Barros rodou na saída da Curva da Vitória e bateu na mureta do box, provocando intervenção do Safety Car.
Na relargada, Haroldo Pinto tentou ultrapassar Otávio Mesquita na disputa pelo quinto lugar e ambos colidiram. O carro de Hermann ficou parado na barreira de pneus, enquanto Haroldo encostou metros adiante. Esta interrupção aconteceu com 12 minutos de prova e foi marcada uma nova largada para que fossem disputados os 13 minutos restantes. Nessa largada, Beto Posses também bateu forte e a direção de prova acionou novamente a bandeira vermelha. O piloto foi levado ao hospital, apenas para exames de rotina. Devido ao horário e também para evitar a ocorrência de mais acidentes, a direção de prova e os organizadores do campeonato decidiram considerar a corrida encerrada. Uma largada com safety car foi dada em sinal de respeito ao público: os carros saíram em fila indiana e ao final dessa volta receberam bandeira quadriculada.
Todas as voltas válidas da prova 10 foram lideradas na pista por Otávio Mesquita. No entanto, a direção de prova analisou o VT da segunda largada e concluiu que Mesquita saiu antes de as luzes vermelhas se apagarem. Por essa razão, o vice-líder do campeonato foi punido com acréscimo de 20 segundos em seu tempo de prova, caindo para o 15º lugar e cedendo a vitória a Baptista.
Resultado final – 10ª prova
1) Ricardo Baptista, 8 voltas em 12:50.370
2) Clemente Lunardi, a 0.913
3) Marcelo Ometto, a 2.256
4) Antônio Hermann, a 3.355
5) Haroldo Pinto, a 5.967
6) Maurizio Billi, a 7.181
7) Marcel Visconde, a 8.018
8) Beto Posses, a 10.082
9) Walter Salles, a 10.856
10) Sérgio Ribas, a 12.373
11) Luís Zattar, a 13.256
12) Valter Rossete, a 15.339
13) Omilton Visconde, a 17.022
14) Danilo Fernandez, a 18.427
15) Otávio Mesquita, a 18.830
16) Marcos Barros, a 2 voltas
17) Henry Visconde, a 7 voltas
18) Guilherme Figueiroa, a 8 voltas
Classificação do campeonato após dez provas
1) Ricardo Baptista, 160 pontos; 2) Otávio Mesquita, 126,5; 3) Clemente Lunardi, 118; 4) Marcel Visconde, 112,5; 5) Beto Posses, 110,5; 6) Walter Salles, 80,5; 7) Maurizio Billi, 65; 8) Marcelo Ometto, 58,5; 9) Luís Zattar, 54,5; 10) Sérgio Ribas, 53; 11) Haroldo Pinto, 52; 12) Tom Valle, 51; 13) Constantino Júnior, 50; 14) Antônio Hermann, 45; 15) Guilherme Figueiroa, 34; 16) Marcos Barros, 34; 17) Eduardo Souza Ramos, 22; 18) Omilton Visconde Jr., 19; 19) Henry Visconde, 16; 20) Valter Rossete, 10; 21) Danilo Fernandez, 7 pontos.
Porsche GT3 Cup Challenge Brasil
Assessoria de Imprensa
Luiz Alberto Pandini – LetraDelta Editora e Comunicação
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