Lewis Hamilton é bem capaz de ainda ter problemas antes do GP do Canadá em sequência das suas desajustadas declarações após a corrida do Mónaco. Relembre-se que o piloto inglês foi penalizado por duas vezes depois de ser ter envolvido em pista com Felipe Massa e Pastor Maldonado, dos quais foi considerado culpado pelos Comissários Desportivos.
Após a corrida, Hamilton piorou as coisas ao dizer:" Se calhar é porque sou negro!", e depois de se ter desculpado, os homens da FIA não gostaram nada de o ouvir dizer que as suas penalizações são uma "autêntica anedota". A juntar a isso, a sua atitude perante os Comissários foi, segundo rezam as crónicas, arrogante, e por isso a FIA pode querer castigá-lo, e fazer dele um exemplo, se bem que o mais provável é colocá-lo sob aviso, fazendo com que o caso não tome proporções desnecessárias.
Hamilton tem sofrido, ao longo dos anos várias penalizações, e recuando no tempo, chega-se à conclusão que a grande maioria delas foram justas, e talvez só mesmo a penalização de 25 segundos que foi alvo no GP da Bélgica de 2008, depois de ultrapassar Kimi Raikkonen ao cortar a chicane pareça demasiado forte para o sucedido.
Nos outros casos, como este do Mónaco, a reprimenda que levou por não reagir prontamente a bandeiras amarelas no GP de Espanha, ou na Malásia quando ziguezagueou o seu McLaren na frentre dum adversário, ou na austrália quando bloqueou Vitaly Petrov na qualificação. O ano passado, em Valência, ultrapassou o safety-car quando saiu das boxes, na Austrália em 2009 foi desclassificado depois de mentir aos Comissários Desportivos relativamente a um incidente em pista com Jarno Trulli, ou quando bateu no Ferrari de Kimi Raikkonen à saída das boxes com o sinal vermelho, no GP do Canadá de 2008. Exemplos há muitos, e na maioria deles Hamilton não tem razão.
Fonte: Autosport
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