Além da fratura do osso sacro, já diagnosticada no Dakar, ressonâncias apontaram lesão muscular e rompimento do ligamento de dedo médio da mão
O resultado das ressonâncias magnéticas feitas pelo piloto Jean Azevedo confirmou a fratura no osso sacro (acima do cóccix) e acrescentou ao diagnóstico uma lesão muscular leve na região da bacia e o rompimento do ligamento do dedo médio da mão esquerda. Jean sofreu um acidente no último dia 13, na 13ª etapa do Dakar 2006, entre as cidades de Labé (Guiné) e Tambacounda (Senegal). O piloto ocupava a oitava posição na prova.
Segundo o médico Fabio Augusto Caporrino, que fez a cirurgia no ombro de Jean após o acidente sofrido durante o Rally dos Sertões em 2003, o prazo para o piloto voltar à ativa permanece o mesmo: entre 4 e 6 semanas. "O músculo e o dedo devem estar recuperados antes disso, mas a fratura do sacro deve demorar mais", disse Caporrino. Desde sua chegada ao Brasil, no último dia 16, Jean permanece em repouso em sua casa na cidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo. "Ele pode andar normalmente. Apenas as atividades físicas estão proibidas", contou o médico. Na próxima semana, o piloto deve começar sessões de fisioterapia com o médico Francis Nassar, que também cuidou de seu tratamento em 2003. "A idéia é diminuir o tempo de recuperação", afirmou Jean.
O acidente aconteceu logo no início do trecho cronometrado da antepenúltima etapa. Após uma longa reta de alta velocidade e com leve inclinação, apareceram depressões causadas pela chuva. "A moto pegou a primeira depressão e só foi voltar ao chão lá na frente. Como estava pesada, por causa do tanque cheio, não tinha nada para fazer", contou Jean momentos depois do acidente. O piloto também se queixou da planilha, que não alertava sobre os buracos. "Muitos pilotos disseram que se minha moto não estivesse caída lá alertando sobre o perigo, outros acidentes poderiam ocorrer".
Assessoria de Imprensa Equipe Petrobras Lubrax
Foto: Carlos Pandolfe
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