Aos 28 anos de idade, Ana Lima estréia no automobilismo depois de uma carreira vitoriosa no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade
A Stock Car, maior evento do automobilismo nacional, ficará ainda mais bonita de se ver em 2008. A temporada da Stock Júnior – uma das quatro divisões da categoria –, marcará a estréia da piloto Ana Lima (AGV/Fit/Ajinomoto) no automobilismo, o que faz com que o evento passe a ter uma dupla feminina em seu quadro de pilotos. Além de Ana, a paulista Fernanda Parra também confirmou presença na Copa Vicar Stock Car.
Depois de uma carreira vitoriosa na Motovelocidade – foi Campeã Brasileira da categoria 125 cilindradas em 2005 –, Ana aceitou o desafio de trocar as duas rodas pelos pequenos protótipos da categoria, e fez o seu primeiro treino com um carro da Stock Júnior na última quarta-feira (26), em Interlagos. Para a piloto de 28 anos, a fase ainda é de adaptação.
"Estou adorando este carro, que é muito gostoso de pilotar", declarou a garota, que venceu 25% das corridas que disputou na motovelocidade. "Como minha escola no mundo da velocidade foi sobre duas rodas, ainda piloto na Stock Jr. de uma forma um pouco mecânica. Acredito que em pouco tempo os comandos do carro fiquem mais automáticos para mim, e isso vai me permitir ser mais competitiva", acrescentou.
E não demorou muito para que Ana firmasse seu nome na motovelocidade. Em 2005, ela venceu quatro das oito corridas da temporada e sagrou-se campeã Brasileira da categoria 125 cilindradas – enfrentando grids com média superior a 20 motos por corrida. No ano seguinte, deu um passo maior na carreira: estreou nas motos de 250 cilindradas e venceu a primeira etapa do campeonato, mas um acidente acabou tirando a moça de duas corridas naquela temporada. Mesmo assim, terminou o torneio na quinta posição, com três pódios conquistados.
Depois de estrear na categoria 600 cilindradas Hornet em 2007 e ficar afastada das pistas por três meses depois de mais um acidente, Ana agora encara o desafio de ser rápida também sobre quatro rodas. "Resolvi correr de carros para viver um novo desafio. Adoro ser desafiada", enfatiza a piloto. "Além disso, há a questão da segurança. Por fim, a Stock Jr. tenha maior visibilidade e isso tem facilitado o contato com patrocinadores", acrescentou a piloto.
Apesar dos carros da Stock Júnior usarem motores de moto, Ana afirma que a temporada será de muito aprendizado. "Já estou acostumada ao barulho desse motor e também com o câmbio seqüencial, e estes são pontos a meu favor. Por outro lado, o carro é muito sensível e arisco aos comandos do piloto. Por isso, mesmo estando bastante habituada ao circuito de Interlagos, tenho muito o que aprender ainda", reconhece.
Na história do automobilismo, pelo menos dois grandes pilotos competiram e venceram nos carros depois de iniciarem carreira na motovelocidade. John Surtees foi tricampeão mundial desta modalidade no início da década de 60, e sagrou-se campeão também na Fórmula 1 em 1964. Damon Hill, outro vencedor na principal categoria do automobilismo internacional, também corria de motos antes de migrar para os monopostos.
Na Stock Car, o paulista Antonio Jorge Neto, companheiro de Cacá Bueno na equipe Eurofarma RC, é um exemplo doméstico de que é possível para um piloto acostumado a acelerar com as mãos aprender os segredos das quatro rodas
Inova Comunicação – Rafael Durante (Mtb 48.044)
Fotos: João Lisboa / Divulgação
A Stock Car, maior evento do automobilismo nacional, ficará ainda mais bonita de se ver em 2008. A temporada da Stock Júnior – uma das quatro divisões da categoria –, marcará a estréia da piloto Ana Lima (AGV/Fit/Ajinomoto) no automobilismo, o que faz com que o evento passe a ter uma dupla feminina em seu quadro de pilotos. Além de Ana, a paulista Fernanda Parra também confirmou presença na Copa Vicar Stock Car.
Depois de uma carreira vitoriosa na Motovelocidade – foi Campeã Brasileira da categoria 125 cilindradas em 2005 –, Ana aceitou o desafio de trocar as duas rodas pelos pequenos protótipos da categoria, e fez o seu primeiro treino com um carro da Stock Júnior na última quarta-feira (26), em Interlagos. Para a piloto de 28 anos, a fase ainda é de adaptação.
"Estou adorando este carro, que é muito gostoso de pilotar", declarou a garota, que venceu 25% das corridas que disputou na motovelocidade. "Como minha escola no mundo da velocidade foi sobre duas rodas, ainda piloto na Stock Jr. de uma forma um pouco mecânica. Acredito que em pouco tempo os comandos do carro fiquem mais automáticos para mim, e isso vai me permitir ser mais competitiva", acrescentou.
Ana teve seu primeiro contato com a velocidade aos 22 anos, quando começou a praticar o Motocross por hobbie. Em 2004, estreou no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade pela categoria 125 cilindradas. Logo na temporada de estréia, venceu a sétima etapa daquele ano – e terminou o campeonato em quarto lugar. O feito fez dela a única mulher a vencer uma corrida de motos no Brasil.
E não demorou muito para que Ana firmasse seu nome na motovelocidade. Em 2005, ela venceu quatro das oito corridas da temporada e sagrou-se campeã Brasileira da categoria 125 cilindradas – enfrentando grids com média superior a 20 motos por corrida. No ano seguinte, deu um passo maior na carreira: estreou nas motos de 250 cilindradas e venceu a primeira etapa do campeonato, mas um acidente acabou tirando a moça de duas corridas naquela temporada. Mesmo assim, terminou o torneio na quinta posição, com três pódios conquistados.
Depois de estrear na categoria 600 cilindradas Hornet em 2007 e ficar afastada das pistas por três meses depois de mais um acidente, Ana agora encara o desafio de ser rápida também sobre quatro rodas. "Resolvi correr de carros para viver um novo desafio. Adoro ser desafiada", enfatiza a piloto. "Além disso, há a questão da segurança. Por fim, a Stock Jr. tenha maior visibilidade e isso tem facilitado o contato com patrocinadores", acrescentou a piloto.
Apesar dos carros da Stock Júnior usarem motores de moto, Ana afirma que a temporada será de muito aprendizado. "Já estou acostumada ao barulho desse motor e também com o câmbio seqüencial, e estes são pontos a meu favor. Por outro lado, o carro é muito sensível e arisco aos comandos do piloto. Por isso, mesmo estando bastante habituada ao circuito de Interlagos, tenho muito o que aprender ainda", reconhece.
Na história do automobilismo, pelo menos dois grandes pilotos competiram e venceram nos carros depois de iniciarem carreira na motovelocidade. John Surtees foi tricampeão mundial desta modalidade no início da década de 60, e sagrou-se campeão também na Fórmula 1 em 1964. Damon Hill, outro vencedor na principal categoria do automobilismo internacional, também corria de motos antes de migrar para os monopostos.
Na Stock Car, o paulista Antonio Jorge Neto, companheiro de Cacá Bueno na equipe Eurofarma RC, é um exemplo doméstico de que é possível para um piloto acostumado a acelerar com as mãos aprender os segredos das quatro rodas
Inova Comunicação – Rafael Durante (Mtb 48.044)
Fotos: João Lisboa / Divulgação
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