Cauteloso, piloto brasileiro acredita na possibilidade de se qualificar entre os dez primeiros para o Grande Prêmio da Espanha
Nelsinho Piquet encara o Grande Prêmio da Espanha com um R28 que recebeu um grande upgrade aerodinâmico e novos componentes mecânicos. Segundo Bob Bell, diretor técnico da ING Renault, nos ensaios realizados durante os testes da última semana, um grande esforço foi feito para melhorar o desempenho aerodinâmico do carro, que apresentava pouca aderência em curvas de alta velocidade, fator que, segundo Bell, foi o que mais prejudicou a performance da equipe nas primeiras provas da temporada.
"É cedo para criar alguma expectativa. Durante a prova é que realmente saberemos se as mudanças no carro o tornaram suficientemente competitivo", afirmou Nelsinho. Além das alterações na aerodinâmica do carro, upgrades no sistema de suspensão devem corrigir a performance nas curvas de baixa velocidade, em que o desempenho do carro é determinado pela aderência mecânica.
Em um cenário otimista, o piloto brasileiro acredita na possibilidade de obter uma boa posição nos treinos de qualificação e pontuar no GP da Espanha, no próximo domingo.
O circuito de Barcelona
O circuito de Barcelona é bastante conhecido das equipes da F1 pelos milhares de quilômetros de testes realizados ali durante o inverno. Poucas pistas oferecem uma variação tão grande entre curvas de média e alta velocidade.
A pista é amplamente reconhecida como a que permite um teste definitivo dos sistemas aerodinâmicos dos veículos. Com poucas zonas de travagem e várias curvas de alta velocidade, faz com que as ultrapassagens sejam difíceis. Um bom desempenho na qualificação é a estratégia mais sensata para o sucesso.
Eficiência aerodinâmica é um fator-chave em Barcelona. Embora a introdução da nova chicana no ano passado tenha substituído uma área de alta velocidade, o circuito continua a ser um grande teste do pacote aerodinâmico de um carro.
Entrevista com Nelsinho Piquet
Nelsinho, como você avalia suas três primeiras corridas da Fórmula1?
O começo foi obviamente muito difícil, especialmente na primeira corrida na Austrália, porque tudo era novo e havia muito a aprender. Mas, corrida a corrida, as coisas estão ficando mais fáceis. Tirei muito das três primeiras provas e ganhei muita experiência em termos de como encarar um Grande Prêmio e como trabalhar com a equipe para otimizar o nosso desempenho. Acho que, com um pouco mais de sorte nas próximas corridas, começaremos a lutar por pontos. Tenho uma boa relação com o Fernando (Alonso), trabalhamos bem em conjunto, e me empenho em tirar o máximo proveito da experiência que ele tem.
Em que você sente necessidade de melhoras?
A cada corrida eu aprendo algo novo - sobre ajustes no carro o como obter o máximo dos pneus. A semana de uma corrida de Fórmula 1 passa muito rápido, por isso você precisa aproveitar cada sessão ao máximo para estar pronto para a qualificação. Na Austrália não aproveitamos tanto, mas senti que na Malásia e no Bahrein as coisas foram melhores. Vamos continuar trabalhando nisso durante toda a temporada.
O que pode nos dizer sobre o circuito de Barcelona?
Barcelona não é um dos meus circuitos favoritos, mas é certamente um dos que eu conheço muito bem, uma vez que fizemos lá vários testes durante o ano. Por isso é difícil imaginar surpresas durante o Grande Prêmio da Espanha. Não é um circuito particularmente difícil ou desafiador, mas é preciso ter bom desempenho aerodinâmico, porque há uma grande quantidade de curvas de média velocidade. Isso faz com que seja difícil ficar perto de outros carros e dificulta também as ultrapassagens. Assim, é importante fazer o meu melhor na qualificação, para não ficar preso no trânsito e podermos tirar o máximo partido da nossa estratégia.
A equipe tem um pacote de atualizações para o Grande Prêmio da Espanha. Que diferença vão fazer essas atualizações e qual é a sua expectativa para o fim de semana?
Acho que, com as melhorias que tivemos em Barcelona, devemos ser capazes de dar um passo à frente. Tivemos dias positivos na semana passada e há alguns pontos que ainda estamos estudando. Mas temos de lembrar que as atualizações para o carro precisam ser entendidas, desenvolvidas e maximizadas - tudo isso leva tempo e por isso não podemos esperar resultados instantâneos. Mas, sendo otimista, diria que podemos colocar os dois carros entre os dez melhores na qualificação e terminar a prova na zona de pontuação.
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Nicolas Bonvakiades
Nelsinho Piquet encara o Grande Prêmio da Espanha com um R28 que recebeu um grande upgrade aerodinâmico e novos componentes mecânicos. Segundo Bob Bell, diretor técnico da ING Renault, nos ensaios realizados durante os testes da última semana, um grande esforço foi feito para melhorar o desempenho aerodinâmico do carro, que apresentava pouca aderência em curvas de alta velocidade, fator que, segundo Bell, foi o que mais prejudicou a performance da equipe nas primeiras provas da temporada.
"É cedo para criar alguma expectativa. Durante a prova é que realmente saberemos se as mudanças no carro o tornaram suficientemente competitivo", afirmou Nelsinho. Além das alterações na aerodinâmica do carro, upgrades no sistema de suspensão devem corrigir a performance nas curvas de baixa velocidade, em que o desempenho do carro é determinado pela aderência mecânica.
Em um cenário otimista, o piloto brasileiro acredita na possibilidade de obter uma boa posição nos treinos de qualificação e pontuar no GP da Espanha, no próximo domingo.
O circuito de Barcelona
O circuito de Barcelona é bastante conhecido das equipes da F1 pelos milhares de quilômetros de testes realizados ali durante o inverno. Poucas pistas oferecem uma variação tão grande entre curvas de média e alta velocidade.
A pista é amplamente reconhecida como a que permite um teste definitivo dos sistemas aerodinâmicos dos veículos. Com poucas zonas de travagem e várias curvas de alta velocidade, faz com que as ultrapassagens sejam difíceis. Um bom desempenho na qualificação é a estratégia mais sensata para o sucesso.
Eficiência aerodinâmica é um fator-chave em Barcelona. Embora a introdução da nova chicana no ano passado tenha substituído uma área de alta velocidade, o circuito continua a ser um grande teste do pacote aerodinâmico de um carro.
Entrevista com Nelsinho Piquet
Nelsinho, como você avalia suas três primeiras corridas da Fórmula1?
O começo foi obviamente muito difícil, especialmente na primeira corrida na Austrália, porque tudo era novo e havia muito a aprender. Mas, corrida a corrida, as coisas estão ficando mais fáceis. Tirei muito das três primeiras provas e ganhei muita experiência em termos de como encarar um Grande Prêmio e como trabalhar com a equipe para otimizar o nosso desempenho. Acho que, com um pouco mais de sorte nas próximas corridas, começaremos a lutar por pontos. Tenho uma boa relação com o Fernando (Alonso), trabalhamos bem em conjunto, e me empenho em tirar o máximo proveito da experiência que ele tem.
Em que você sente necessidade de melhoras?
A cada corrida eu aprendo algo novo - sobre ajustes no carro o como obter o máximo dos pneus. A semana de uma corrida de Fórmula 1 passa muito rápido, por isso você precisa aproveitar cada sessão ao máximo para estar pronto para a qualificação. Na Austrália não aproveitamos tanto, mas senti que na Malásia e no Bahrein as coisas foram melhores. Vamos continuar trabalhando nisso durante toda a temporada.
O que pode nos dizer sobre o circuito de Barcelona?
Barcelona não é um dos meus circuitos favoritos, mas é certamente um dos que eu conheço muito bem, uma vez que fizemos lá vários testes durante o ano. Por isso é difícil imaginar surpresas durante o Grande Prêmio da Espanha. Não é um circuito particularmente difícil ou desafiador, mas é preciso ter bom desempenho aerodinâmico, porque há uma grande quantidade de curvas de média velocidade. Isso faz com que seja difícil ficar perto de outros carros e dificulta também as ultrapassagens. Assim, é importante fazer o meu melhor na qualificação, para não ficar preso no trânsito e podermos tirar o máximo partido da nossa estratégia.
A equipe tem um pacote de atualizações para o Grande Prêmio da Espanha. Que diferença vão fazer essas atualizações e qual é a sua expectativa para o fim de semana?
Acho que, com as melhorias que tivemos em Barcelona, devemos ser capazes de dar um passo à frente. Tivemos dias positivos na semana passada e há alguns pontos que ainda estamos estudando. Mas temos de lembrar que as atualizações para o carro precisam ser entendidas, desenvolvidas e maximizadas - tudo isso leva tempo e por isso não podemos esperar resultados instantâneos. Mas, sendo otimista, diria que podemos colocar os dois carros entre os dez melhores na qualificação e terminar a prova na zona de pontuação.
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Nicolas Bonvakiades
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