Vencedores do Altran Engineering Academy trabalham seis meses
no Departamento de Engenharia da equipe, com salário de 6.500 libras.
Na edição de 2006, um brasileiro foi o segundo colocado. Hoje, ele trabalha na Renault
Trabalhar em uma equipe de ponta de Fórmula 1 é o sonho de muitos profissionais. Mas isso pode se tornar realidade, a partir de uma iniciativa da Altran, líder no mercado europeu de Consultoria em Tecnologia e Inovação e parceira tecnológica da equipe Renault F1.
Para estimular o desenvolvimento tecnológico e incentivar projetos na área de engenharia autmobilística, a companhia criou, em 2004, a Altran Engineering Academy (Academia de Engenharia Altran). Todos os anos, desde a fundação, jovens estudantes e profissionais graduados em Ciência e Tecnologia de todo o mundo se inscrevem e enviam projetos de engenharia automobilística para Fórmula 1.
Sete projetos são selecionados para a etapa final e os autores têm a oportunidade de apresentar seus trabalhos diretamente à equipe da Renault F1, em Enstone (Inglaterra). O projeto mais inovador garante ao autor um estágio de seis meses no Departamento de Engenharia da escuderia, também em Enstone, com direito a carro da empresa, acomodação e bolsa total de 6.500 libras.
A Altran mantém especialistas na unidade de motores da Renault F1, em Viry-Châtillon (França), e na fábrica de chassis, em Enstone (Inglaterra). "A parceria com a Renault F1 é um excelente exemplo da experiência e da variedade da Altran em Inovação, Ciência e Tecnologia", diz Patrick Dauga, presidente da Altran do Brasil. "Nossos resultados são medidos a cada Grande Prêmio", completa.
Edição 2006
A premiação de 2006 da Academia de Engenharia Altran ocorreu em julho. Na época, os sete finalistas do concurso apresentaram seus projetos de inovação aos chefes da equipe Renault F1. O segundo colocado foi o brasileiro Raul Wolf Pedroso, de 22 anos e o vencedor foi o sueco Gustav Kristiansson, cujo projeto se baseou numa técnica de sucção que diminui o arrasto aerodinâmico. O objetivo de Kristiansson é seguir os passos dos vencedores de 2004 e 2005: ambos foram efetivados na Renault F1.
Pedroso cursava Engenharia Mecânica e Tecnologia em Mecânica, na Universidade Federal do Paraná e fez um intercâmbio, em 2005, com a universidade francesa INSA Lyon – Institut Nacional de Sciences Appliquées (França). Na época, também fez um estágio de seis meses no Centro de Desenvolvimento de motores e câmbio (grupo moto-propulsor) da Renault, quando soube da Academia Altran. Ele se inscreveu na edição de 2005, mas não foi selecionado.
Já de volta ao Brasil, em 2006, Pedroso resolveu fazer uma nova aposta e se inscreveu mais uma vez na Academia. "Apresentei o projeto de um novo sistema de alimentação de ar para os motores de F1." Segundo ele, o sistema proposto oferece maior eficiência mecânica, térmica e volumétrica para o motor. No início de junho, Pedroso soube que estava classificado e, para continuar na disputa, deveria apresentar seu trabalho em Paris, para a banca examinadora.
Como não pôde ir até lá, defendeu sua proposta por telefone, respondendo às questões da banca.
Após esta etapa, Pedroso soube que estava entre os sete finalistas e, por isso, deveria apresentar o projeto diretamente para a equipe da Renault F1, em Enstone, na Inglaterra. "A partir daí, a história se tornou mais profissional e meu projeto cresceu. Tive o apoio da Altran, na França, que me ajudou a aprimorar a proposta para extrair os melhores pontos da minha idéia."
O brasileiro não levou o prêmio. Mas, hoje, trabalha na fábrica de motores da Renault, em Curitiba (PR). "A experiência foi totalmente gratificante, principalmente, por estar envolvido com profissionais e com a tecnologia da F1, que é um sonho para muita gente."
Uma nova edição do programa acontecerá em 2007. Os interessados em participar da Academia podem obter mais informações no site http://www.altran-academy.com. De acordo com Patrick Dauga, presidente da Altran do Brasil, além de apresentar um projeto inovador, o participante também é avaliado por características essenciais como humildade, excelência e competitividade. "Esses valores geram o sucesso e a continuidade da parceria, seja nas pistas ou nos boxes ; no palco ou nos bastidores", garante Dauga.
A atividade da Altran em consultoria na área de ciência e tecnologia casa perfeitamente com o universo hi-tech da Fórmula 1. "Acompanhamos os desafios de nosso parceiro, com a mesma paixão pela competição. Essa fidelidade resulta na qualidade dos projetos realizados pelos especialistas da Altran junto à equipe Renault F1."
Fundada em 1982 na França, a Altran é líder no mercado europeu de Consultoria em Tecnologia e Inovação, destacando-se no setor como um dos maiores do mundo. Em todo o mundo, a Altran emprega mais de 16 mil colaboradores e mantém operações em 20 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília), China, Coréia, Espanha, EUA, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, México Portugal, Suécia, Suíça e Venezuela. Ao todo, a companhia reúne 180 subsidiárias.
Em 2005, o grupo registrou um faturamento superior a US$ 2 bilhões. Para 2006, a previsão é atingir um crescimento da ordem de 15%. No Brasil desde 1999, a empresa mantém escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Em 2005, a Altran do Brasil atingiu um faturamento da ordem de US$ 30 milhões. Para 2006, a previsão é alcançar um crescimento de 20%.
Ao todo, o grupo Altran atende cerca de 90% das 500 maiores companhias da revista Fortune.
Entre os clientes da Altran estão Alcatel, Banque Paribas, Bilbao y Viscaya, BMW Crédit Lyonnais, Daimler Chrysler, Delphi, Ericsson, Fiat, Ford, General Motors, Michelin, Nokia, Peugeot/Citroen, Renault, Sagem Automobile, Santander, Siemens Automotive, Telefónica, Volvo etc.
ACS Assessoria de Comunicação
Ana Cássia Siqueira – anacass@terra.com.br
Ivanir Costa – iva.acs@terra.com.br
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