pneus e a necessidade de um acerto completamente diferente do ano anterior.
Parece simples. Apenas três curvas, no traçado mais curto da temporada, com 2.607 metros de extensão. Só que o trabalho de acerto do carro para a pista de Buenos Aires, na Argentina, que recebe neste domingo (29) a décima etapa da temporada da Stock Car, será um dos mais complicados do ano. Primeiro, em razão do desgaste excessivo apresentado recentemente pelos pneus, que preocupa a maioria dos pilotos para a prova. Depois, por causa da grande diferença entre as curvas do circuito. Duas delas são de alta velocidade, enquanto a outra é contornada bem mais devagar, com uma freada forte. Encontrar o equilíbrio do carro será o grande desafio dos competidores neste fim de semana.
Quem pode falar com bastante autoridade sobre o autódromo argentino é o goiano Ruben Fontes, da equipe Neosoro JF Racing, que detém o recorde da pista, com o tempo de 51s066, além de ter feito a melhor volta da prova no ano passado. "O traçado exige muito da agressividade do piloto e o desenho torna o acerto super difícil, porque é preciso contar com um carro rápido nas curvas de alta e ao mesmo tempo contar com boa tração para a única curva de baixa, na entrada da reta oposta. Ali, tem que vir na ponta dos dedos, como a gente costuma falar", afirma Ruben Fontes.
No ano passado, o piloto teve boa performance e tinha condições de disputar a vitória, mas acabou rodando numa disputa por posição com o argentino Esteban Tuero, ex-piloto de Fórmula 1. "O resultado não foi o que esperávamos, mas eu estava muito rápido. Só que assim como aconteceu em Tarumã (RS), o set up de 2005 não vale. Vamos precisar achar um novo caminho para o acerto do carro, porque a construção do composto atual é diferente, falta resistência da estrutura do pneu e conseqüentemente é necessário evitar o desgaste excessivo, para chegar ao fim da prova em condições de ganhar", analisa.
A preocupação fez a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) liberar um jogo de pneus a mais para a etapa de Buenos Aires, a única disputada fora do Brasil. O que torna a disputa um pouco mais justa, principalmente para aqueles que participam do playoff, a fase das quatro últimas corridas, que define o campeão da temporada. A prova deste domingo tem largada prevista às 11h00 com transmissão ao vivo da Rede Globo. A liderança do campeonato ainda é de Cacá Bueno, que bate Giuliano Losacco no critério de desempate (número de vitórias).
Outro que está nesta briga é o companheiro de equipe de Ruben Fontes, o paranaense Rodrigo Sperafico, que ocupa a quarta posição na tabela, mesmo depois de um fim de semana difícil em Tarumã, com problema nos pneus. "Espero que desta vez este tipo de dificuldade não apareça, porque daqui para frente toda corrida será uma decisão e temos que brigar pela vitória para lutarmos pelo título", afirma o piloto, que espera ganhar pela primeira vez na categoria. "Se existe um momento ideal para vencer uma corrida, é este. Quero me aproximar dos dois primeiros colocados para dar o bote nas duas etapas finais", revela Rodrigo Sperafico.
Neosoro e Neo Química
Neosoro é o descongestionante nasal produzido pelo Laboratório Neo Química.
O Neo Química é uma empresa tradicional com mais de 45 anos de mercado, produzindo medicamentos Genéricos, OTC e Medicamentos de Marca em mais de 60 Classes Terapêuticas.
Sua linha de produção tem o certificado de Boas Práticas de Fabricação, emitido pela Anvisa, órgão regulador do Ministério da Saúde.
Neo Química, compromisso com a vida.
Classificação do campeonato (após 9 de 12 etapas):
1 Cacá Bueno, 237 pontos
2 Giuliano Losacco, 237
3 Hoover Orsi, 220
4 Rodrigo Sperafico, 218
5 Felipe Maluhy, 218
6 Thiago Camilo, 216
7 Guto Negrão, 215
8 Alceu Feldmann, 214
9 Antonio Jorge Neto, 211
10 Ricardo Maurício, 207
11 Ruben Fontes, 55
12 David Muffato, 45
Foto: Carsten Horst
Dinho Leme Comunicação
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