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quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Di Grassi continua seu projeto para a F1
 
Brasileiro assina com a campeã Racing Engeneering para tentar o título da GP2
 
            Uma das principais notícias entre os profissionais que gravitam em torno da Fórmula 1 é a contratação do brasileiro Lucas Di Grassi (Eurobike/Schioppa) pela equipe espanhola Racing Engineering, atual campeã do Campeonato Mundial de Fórmula GP2. A união de Lucas com o time comandado pelo príncipe espanhol Alfonso Orleans Bourbon é a grande surpresa da temporada e com certeza já é motivo de preocupação no grid. No ano passado, o jovem brasileiro foi o grande rival daquele time, e poderia ter tomado o título de campeão caso não tivesse iniciado a temporada com seis corridas de atraso.

            Mas a leitura que muitos já fazem dessa nova aliança é que o piloto apoiado pelas empresas Eurobike e Schioppa continua firme em seu propósito de estrear na Fórmula 1. Jovem brasileiro que mais se destacou no cenário internacional em 2008, com a disputa de mais uma temporada da GP2 Lucas pretende manter o vínculo com a categoria principal do automobilismo. “Meus planos continuam os mesmos desde os tempos do kart: competir na Fórmula 1”, diz ele. “Claro que é algo difícil de atingir, especialmente nesta época de crise, quando a F-1 está mais do que nunca preocupada em como levantar fundos, mas eu acredito que, se continuar tendo sucesso na pista, minha chance chegará em breve”, diz Di Grassi.

             Em 2008, Lucas estreou na GP2 somente na sétima etapa da temporada, defendendo a equipe Campos Barwa Grand Prix, um time mediano que, com o brasileiro, atingiria um sucesso inédito em sua história. Ao fim do ano, o time fundado pelo ex-piloto de F-1 Adrian Campos conquistaria o título de campeão por equipes. Di Grassi terminaria em terceiro, mas somando mais pontos que todos os demais pilotos nas 14 corridas que disputou – neste ritmo, teria sido campeão com certa folga caso tivesse disputado todas as 20 provas.

            “Eu sei que minha parceria com a Racing Engineering será forte, mas também sei que nada é fácil na GP2, que é realmente uma mini-Fórmula 1. As equipes nunca param de trabalhar”, comenta Di Grassi. “O que importa é que estou novamente em um time sério, que pode me ajudar a terminar a temporada como uma opção para as equipes da Fórmula 1. Me sinto mais preparado do que nunca”.
 
Rodolpho Siqueira e Caio Moraes
Fotos: Alaistar Staley/GP2 Series
Press Consultoria Ltda

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