Com um equipamento que monitora os batimentos cardíacos preso ao corpo, o cardiologista Carlos Cunha comemorou o Dia Mundial do Coração (30 de setembro) de uma maneira inusitada. Ele e mais três outros cardiologistas do Hospital VITA Batel, de Curitiba, passaram por uma "prova de fogo" no circuito Raul Boesel, a bordo de um Lobini (safety car da GT3 Brasil) pilotado pelo gaúcho Cláudio Ricci, que além de guiar uma Ferrari no Campeonato da GT3, também é piloto da Copa Nextel Stock Car.
Pouco antes de entrar no carro, o coração de Carlos Cunha batia 108 vezes por minuto, enquanto que o de Ricci não passava dos 90. "A adrenalina é muito grande. Nunca andei numa pista de corrida", disse o médico, antes de embarcar no carro. Mesmo não sendo um dos bólidos da GT3 (Ferrari, Lamborghini, Porsche ou Viper), o Lobini é equipado com motorização de Audi A3 e passa dos 200 km/h no final da reta.
Durante volta rápida, o coração do cardiologista passou dos 200 batimentos por minuto. "Foi tranqüilo, mas deu medo em alguns momentos", confessou Carlos Cunha. Além dele, os médicos especialistas em cardiologia Luiz Bettini, Luiz Lessa e Ciro Kessel também tiveram a oportunidade de dar uma volta na pista, com o monitoramento dos batimentos cardíacos. Numa "competição paralela", para ver que mantinha mais a calma durante a volta rápida, Kessel venceu, com "apenas" 110 batimentos por minuto.
Além do tom de brincadeira, a ação deu ênfase à importância da prática de exercícios físicos e de uma dieta balanceada. "São cuidados básicos que todas as pessoas devem ter e não apenas pilotos e atletas", lembrou o superintendente do VITA Batel, Claudio Lubascher. "Também aproveitamos esta ação para homenagear os nossos cardiologistas no Dia do Coração", disse.
Crédito da foto: Miguel Costa Júnior
Claudio Stringari e Rodolpho Siqueira
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