Fórmula GP2 avalia compostos mais duros na EspanhaSÃO PAULO – Os testes de pré-temporada da Fórmula GP2 prosseguem nesta quinta-feira no circuito de Barcelona, onde o primeiro dos dois dias de ensaios da semana serão marcados pela avaliação dos pneus de composto mais duro que a Bridgestone levou para a pista da Catalunha. Em processo inicial de adaptação à categoria, Bruno Senna ainda não tem uma idéia mais precisa de como esses pneus poderão influenciar no rendimento do carro da equipe Arden.
“O carro da equipe sempre se deu bem em pistas com curvas de alta velocidade, se bem que a chicane introduzida na seção final do traçado tenha diminuído a média horária. Enfim, só vamos descobrir mesmo se as alterações foram positivas depois de algumas voltas. O que dizem é que o circuito sempre foi crítico em relação ao desgaste dos pneus dianteiros”, lembrou o brasileiro.
Bruno jamais andou na Catalunha. Por isso, a primeira parte dos treinos deve ser utilizada basicamente para o reconhecimento da pista. Só depois é que a Arden partirá para o programa de trabalho estabelecido. “Vamos experimentar amortecedores novos. Se não funcionar bem, vamos checar acertos diferentes daqueles já conhecidos. Mas nada muito radical em termos de mudanças, já que estamos apenas começando a entender o funcionamento do carro”, observou. Simulação de pit stop – a categoria exige a troca de pneus na corrida longa que abre a rodada dupla dos finais de semana, uma novidade na carreira de Bruno Senna – e de corrida também está prevista.
“Quero aproveitar ao máximo estes dois dias para pegar a mão do traçado. Afinal, será a minha única oportunidade de conhecer o circuito antes da prova da GP2 em maio. O formato da categoria talvez seja o maior problema para um novato como eu. Temos apenas um treino de 30 minutos nas sextas-feiras antes da sessão classificatória para definição do grid. É muito pouco tempo para saber para que lado são as curvas e, ao mesmo tempo, começar a acertar o carro em pistas desconhecidas”, observou.
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