* CHEVROLET FLEXPEDITION RECOMEÇA 3ª ETAPA EM DIREÇÃO A PORTO VELHO.

Ao deixar Mato Grosso do Sul, expedição chega a Rondonópolis (MT) e recomeça sua trajetória ao extremo oeste do país

Depois de um merecido intervalo para participar do lançamento do Chevrolet GT, o Vectra com design esportivo, a Chevrolet Flexpedition, que está rodando o Brasil de Leste a Oeste, recomeçou nesta segunda-feira (10/09/2007), a aventura de ver o Brasil da janela de um Chevrolet, desta vez entre João Pessoa (PB), extremo oriental do país, e Mâncio Lima (AC), extremo ocidental.

Antes de chegar à floresta amazônica, porém, os jornalistas expedicionários que participam desta terceira etapa vão atravessar o Pantanal, passando pelas cidades de Coxim (MS), Rondonópolis, Cuiabá e Cáceres (MT), entrando depois em Rondônia até chegar a Porto Velho, capital desse estado, onde termina esta terceira etapa. A quarta e última etapa da Chevrolet Flexpedition De Leste a Oeste do Brasil será feita entre Porto Velho (RO) e Mâncio Lima (AC), de 17 a 21 deste mês de setembro.

A largada da terceira etapa aconteceu nesta segunda-feira (10/09/2007), em Campo Grande (MS). Antes de dar adeus à “Morena” Campo Grande e pegar a estrada novamente, os expedicionários visitaram alguns pontos turísticos da cidade como a Praça das Araras, o Parque das Nações Indígenas, onde apreciaram o pôr do sol sobre o lago e onde os moradores apreciam a paisagem tomando Tererê (espécie de chimarrão gelado) e a Base Aérea de Campo Grande.

A Sentinela Alada do Pantanal
Na Base Aérea, os expedicionários foram recebidos pelo coronel aviador Maximo Ballatore Holland, comandante e pelo sargento Paulo Cruz. Conheceram os dois aviões tucanos de caça, que ficam em alerta para ações de combate ao narcotráfico no Pantanal. Eles conseguem decolar em dois minutos e meio, após a ordem de ação. Segundo o coronel Ballatore, depois da regulamentação de tiro e destruição para aeronaves não identificadas, em 2004, o tráfico por vias aéreas no Pantanal diminuiu significativamente.

Nessa base também funciona o SAR (Search And Rescue) que faz busca e salvamento em todo o Brasil e principalmente no Pantanal.

Depois da Base Aérea, a equipe de jornalistas expedicionários visitou a concessionária Chevrolet Smart, onde foi recebida pelo diretor Fábio Ranieri e pelo gerente Gilberto Pedrini.
A bandeirada para largada desta terceira etapa foi dada pelo vereador Edmar Neto, no condomínio Nasa Park, já ao lado da BR -163, que levou a expedição para Rondonópolis, distante 450 quilômetros de Campo Grande.
No caminho, a Flexpedition passou pelas Sete Quedas de Rio Verde e pelo rio Taquari, em Coxim, e os expedicionários puderam constatar o assoreamento desse rio que deságua no Pantanal, por causa do desmatamento descontrolado.

Até agora a Chevrolet Flexpedition De Leste a Oeste do Brasil já rodou 3.747 quilômetros, entre João Pessoa e Campo Grande, cortando o semi-árido do sertão nordestino e o cerrado do planalto central, em duas etapas.

A caravana parte, agora, para os restantes 4.514 quilômetros das terceira e quarta etapas, a terceira de Campo Grande a Porto Velho e a quarta até o Acre, onde deverá concluir a viagem no dia 21 deste mês de setembro.

A viagem De Leste a Oeste está sendo feita nos veículos Corsa Hatch 1.4, Prisma 1.4, Vectra Expression 2.0, Blazer Advantage, (todos flexpower), S10 CD Executive Diesel e Tracker a gasolina.

Até o final da expedição, esses carros deverão rodar mais de 8.261 quilômetros de rodovias asfaltadas, estradas de terra, enfrentando buracos, lama e condições adversas de clima, até atingir o extremo oeste do país, no estado do Acre.

Esta terceira etapa da expedição, que começou nesta segunda-feira, 10 de setembro, está sendo feita pelos jornalistas André Gomide, da HP Press (SP); Evandro Magnusson Filho, do Jornal Votura (SP); Gerson Canhete Jará, da Folha do Povo (MS); José Pompilio da Silva, do Diário do Nordeste (CE); Luiz Antonio da Silva Feitosa, de A Crítica (MS); Mário Salgado, do Site Shop Car News (MS); Ricardo Vasconcelos Brandão de Souza, da Rádio Metrópole (BA); Rosemilton Silva, do programa Carro & Campo (RN); Luiz Otávio Pires (General Motors); Renato Acciarto, gerente de Imprensa da General Motors do Brasil; e, pela equipe de suporte formada pelos expedicionários Luiz Cezar Fanfa, Nereu Leme, Pedro Danthas e Fábio Freitas.

A cidade do agronegócio

Rondonópolis, primeira parada dos expedicionários nesta terceira etapa da Flexpedition De Leste a Oeste, originalmente era conhecida como Rio Vermelho, por causa do rio de mesmo nome que banha a região. Com a passagem da Comissão Rondon pela região, a fim de fazer levantamentos para a construção de linhas telegráficas, veio o tenente Otávio Pitaluga, que mediu e instituiu as diretrizes para uma futura cidade. Com esse projeto, a localidade foi rebatizada de Rondonópolis, em homenagem a Marechal Rondon, em 1918.

Até a década de 1940, a cidade permaneceu em decadência. Poxoréo, perto dali, era elevada a município e crescia com o garimpo, enquanto Rondonópolis ficava estagnada. Somente depois de 1947 a cidade se desenvolveria, com a instalação de colônias agrícolas pelo governo do estado. Começa a haver um fluxo de migração, inicialmente de outras partes do estado e também de Minas Gerais, São Paulo, do Nordeste e até de outros países, e mais tarde principalmente da região Sul.

O processo de expansão se acelera, e Rondonópolis passa pelo mais rápido processo de modernização do campo que se tem notícia na região Centro-Oeste. Já como pólo econômico, nas décadas de 1980 e 1990 fica conhecida como "Capital nacional do agronegócio". Atualmente tem cerca de 200 mil habitantes.



Fotos de Pedro Danthas

Jornalista responsável: Nereu Leme – MTb: 9460