Di Grassi é apresentado como terceiro piloto da Renault F1 Team, colocando o paulista muito perto do objetivo de sua carreira. Contratação coroa grande fase do jovem de 23 anos
Além de Rubens Barrichello, Felipe Massa e Nelsinho Piquet, o Brasil terá mais um piloto trabalhando no Campeonato Mundial de Fórmula 1. O paulista Lucas Di Grassi, de 23 anos, foi anunciado nesta quinta-feira como terceiro piloto da Renault F1 Team para a temporada 2008. Além de poder substituir um dos pilotos oficiais do time em caso de impedimento do competidor, Di Grassi também trabalhará nos testes de desenvolvimento do modelo R28, carro com o qual a Renault pretende voltar a brigar por vitórias. A vaga de terceiro piloto era a última a ser preenchida no organograma da equipe, e coloca Lucas em uma posição imediatamente anterior à dos dois pilotos titulares.
Lucas Di Grassi chega assim a um passo do objetivo de sua carreira. E o faz depois de ter vivido uma grande temporada em 2007, fato que foi reconhecido com o Capacete de Ouro, premiação anual realizada pela revista especializada Racing, que mescla votos de um painel de 50 jornalistas e um sistema de pontuação que utiliza os resultados da temporada. O desempenho também rendeu a Di Grassi ser apontado como o melhor piloto latino-americano em ascensão no automobilismo internacional de 2007 pela Associação de Cronistas do Esporte a Motor da América, em votação que reuniu cerca de 50 jornalistas especializados.
Ótimo retrospecto em 2007 – Di Grassi conquistou no ano passado o vice-campeonato mundial de Fórmula GP2, na temporada que viu mais vencedores na história da categoria – foram doze ao todo, o que fez desta a disputa mais movimentada até agora. O brasileiro acabou por se destacar em um duelo contra um piloto muito mais experiente – Timo Glock, que já tinha passagem pela Fórmula 1 e Fórmula Cart. Na GP2, Glock contava com o trunfo adicional de competir pela melhor equipe do momento, a ISport.
Depois de levar a disputa da GP2 até o evento final da temporada, Di Grassi ainda teve fôlego para vencer as 500 Milhas da Granja e uma das duas provas que compuseram o Desafio Internacional das Estrelas – competições de kart que reuniram alguns dos melhores nomes do automobilismo mundial, como Michael Schumacher, Rubens Barrichello, Felipe Massa, Tony Kanaan, entre vários outros. Paralelamente, Lucas esteve em ação na pista desenvolvendo o novo carro que a GP2 utilizará a partir de 2008, e também o R27, modelo usado no ano passado pela Renault F1 Team.
Seriedade – Sobre seu novo contrato, Lucas não esconde a expectativa: “Espero trabalhar bastante”, disse o brasileiro. “Quanto mais puder testar, melhor será, poderei estar mais afiado com o carro. Acho que teremos um ano bem movimentado, pois a Renault quer voltar a disputar o título mundial. Então, será uma temporada de muito trabalho. É uma equipe séria, que busca com seriedade seus objetivos. Como piloto que aspira competir na Fórmula 1, será uma honra e um privilégio fazer parte deste esforço. Sei que vou aprender muito”.
Di Grassi também disse que entrar na Fórmula 1 pelas mãos das Renault foi a melhor solução para a continuidade de sua carreira. “Eu estou no programa de desenvolvimento de jovens talentos da equipe de F1 da Renault desde 2004”, comenta Lucas. “E já faço testes com os carros da equipe desde 2006. Então, quando trabalhar para desenvolver o R28, estarei com as mesmas pessoas com as quais já venho trabalhando há dois anos na equipe de testes. Isso ajuda muito, pois já temos confiança mútua, e sabemos como trabalhar juntos. Além disso, como a Renault vem me apoiando desde a Fórmula 3, eu sinto um enorme prazer em poder colaborar com o esforço da equipe. Será muito legal, e sei que vou poder somar muito neste trabalho”.
Com o anúncio do brasileiro, a Renault F1 Team passa a ter a seguinte configuração em seu plantel de competidores: pilotos oficiais, Fernando Alonso (Espanha) e Nelsinho Piquet (Brasil); terceiro piloto e piloto de testes, Lucas Di Grassi (Brasil); piloto de testes, Roman Grosjean (França).
Rodolpho Siqueira e Caio Moraes
Além de Rubens Barrichello, Felipe Massa e Nelsinho Piquet, o Brasil terá mais um piloto trabalhando no Campeonato Mundial de Fórmula 1. O paulista Lucas Di Grassi, de 23 anos, foi anunciado nesta quinta-feira como terceiro piloto da Renault F1 Team para a temporada 2008. Além de poder substituir um dos pilotos oficiais do time em caso de impedimento do competidor, Di Grassi também trabalhará nos testes de desenvolvimento do modelo R28, carro com o qual a Renault pretende voltar a brigar por vitórias. A vaga de terceiro piloto era a última a ser preenchida no organograma da equipe, e coloca Lucas em uma posição imediatamente anterior à dos dois pilotos titulares.
Lucas Di Grassi chega assim a um passo do objetivo de sua carreira. E o faz depois de ter vivido uma grande temporada em 2007, fato que foi reconhecido com o Capacete de Ouro, premiação anual realizada pela revista especializada Racing, que mescla votos de um painel de 50 jornalistas e um sistema de pontuação que utiliza os resultados da temporada. O desempenho também rendeu a Di Grassi ser apontado como o melhor piloto latino-americano em ascensão no automobilismo internacional de 2007 pela Associação de Cronistas do Esporte a Motor da América, em votação que reuniu cerca de 50 jornalistas especializados.
Ótimo retrospecto em 2007 – Di Grassi conquistou no ano passado o vice-campeonato mundial de Fórmula GP2, na temporada que viu mais vencedores na história da categoria – foram doze ao todo, o que fez desta a disputa mais movimentada até agora. O brasileiro acabou por se destacar em um duelo contra um piloto muito mais experiente – Timo Glock, que já tinha passagem pela Fórmula 1 e Fórmula Cart. Na GP2, Glock contava com o trunfo adicional de competir pela melhor equipe do momento, a ISport.
Depois de levar a disputa da GP2 até o evento final da temporada, Di Grassi ainda teve fôlego para vencer as 500 Milhas da Granja e uma das duas provas que compuseram o Desafio Internacional das Estrelas – competições de kart que reuniram alguns dos melhores nomes do automobilismo mundial, como Michael Schumacher, Rubens Barrichello, Felipe Massa, Tony Kanaan, entre vários outros. Paralelamente, Lucas esteve em ação na pista desenvolvendo o novo carro que a GP2 utilizará a partir de 2008, e também o R27, modelo usado no ano passado pela Renault F1 Team.
Seriedade – Sobre seu novo contrato, Lucas não esconde a expectativa: “Espero trabalhar bastante”, disse o brasileiro. “Quanto mais puder testar, melhor será, poderei estar mais afiado com o carro. Acho que teremos um ano bem movimentado, pois a Renault quer voltar a disputar o título mundial. Então, será uma temporada de muito trabalho. É uma equipe séria, que busca com seriedade seus objetivos. Como piloto que aspira competir na Fórmula 1, será uma honra e um privilégio fazer parte deste esforço. Sei que vou aprender muito”.
Di Grassi também disse que entrar na Fórmula 1 pelas mãos das Renault foi a melhor solução para a continuidade de sua carreira. “Eu estou no programa de desenvolvimento de jovens talentos da equipe de F1 da Renault desde 2004”, comenta Lucas. “E já faço testes com os carros da equipe desde 2006. Então, quando trabalhar para desenvolver o R28, estarei com as mesmas pessoas com as quais já venho trabalhando há dois anos na equipe de testes. Isso ajuda muito, pois já temos confiança mútua, e sabemos como trabalhar juntos. Além disso, como a Renault vem me apoiando desde a Fórmula 3, eu sinto um enorme prazer em poder colaborar com o esforço da equipe. Será muito legal, e sei que vou poder somar muito neste trabalho”.
Com o anúncio do brasileiro, a Renault F1 Team passa a ter a seguinte configuração em seu plantel de competidores: pilotos oficiais, Fernando Alonso (Espanha) e Nelsinho Piquet (Brasil); terceiro piloto e piloto de testes, Lucas Di Grassi (Brasil); piloto de testes, Roman Grosjean (França).
Rodolpho Siqueira e Caio Moraes