(por Lino Bocchini, de Kayes (Mali)
Ponte sobre o rio Senegal, em Kayes, onde homens e mulheres lavam roupasFoto: Lino Bocchini
O eficiente método de secagem localFoto: Lino Bocchini
Cidadão fashion nas ruas de KayesFoto: Lino Bocchini
Equilibrando tudo com muito estiloFoto: Lino Bocchini
Cultura árabe some de cena, e colorido domina o visual
Cores mudam tudo. Estamos em um dos 10 países mais pobres do mundo, mas homens, mulheres e crianças se vestem com roupas e panos tão coloridos que a miséria e a sujeira do país fica até ofuscada. São vaidosos. E simpáticos. E miseráveis, claro. Mas são coloridos, muito coloridos, e exibem belíssimos sorrisos brancos ao primeiro contato. Povo apaixonante, merecia estar melhor.
Algumas horas caminhando por Kayes, cidade grandinha, 100 mil habitantes, faz a cabeça girar. De repente, um rio enorme, o rio Senegal, em meio àquela secura toda. Dezenas de lavadores de roupas, mulheres E homens (diferentemente do Brasil) espalham-se por toda margem. Alguns rapazes estão sem camisa. Algumas moças, também.
Como nos países em que passamos anteriormente, até as crianças falam francês. E como gostam de futebol. Passamos por dezenas e dezenas de camisas de times diferentes, várias do Brasil.
Continua tudo muito sujo, muito pobre, muito precário. Mas há muito mais vida por aqui do que nas pequenas cidades mauritânias que cruzamos. Talvez pelo rio, talvez pelo tamanho, não sei. Todos são negros, muito negros. E têm sorrisos lindos. Kayes consegue ser imunda, miserável e linda.
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Assessoria de Imprensa Equipe Petrobras Lubrax
Claudia Santos / Leonardo Nishihata/ Lino Bocchini
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