Vista de Tichit, na Mauritânia, destino da 8ª etapa do Dakar
Foto: Lino Bocchini
Uma menina passeia por Tichit,
Foto: Lino Bocchini
Destino da oitava etapa do rali impressiona pela miséria
Foto: Lino Bocchini
Uma menina passeia por Tichit,
Foto: Lino Bocchini
Destino da oitava etapa do rali impressiona pela miséria
A menina sorri, pedindo um "cadeau" (presente em francês, pronuncia-se cadu). . Não sei como alguém pode sorrir com tantas moscas no rosto. Algumas no olho. Em um segundo são mais de 20 crianças ao meu redor, pedindo o tal cadu desesperadamente. Não adianta falar que não tem mais. Dou alguns bonés e camisetas da equipe. Disputados a tapa, terminam na mão dos mais fortes.
Isso é Tichit. Se o Marrocos é pobre, a Mauritânia é muito mais. E se a cidade de Zouérat, na Mauritânia, impressiona pela falta de calçamento e estrutura, Tichit impressiona pela falta de tudo. Não consigo ficar uma hora por ali. Volto ao acampamento do rali antes que comece a chorar. Esse é o cenário da chegada da oitava etapa do Rally Dakar.
Parece piada, mas Tichit é um oásis. Próximo à cidade, um tanto abandonada (muitas casas estão vazias), há água e verde, algumas palmeiras. Isso permite a criação de camelos e outros poucos animais. Permite também que essa gente miserável sobreviva nesse área absurda do Saara, onde as tempestades de areia parecem não ter fim. Chegamos aqui pousando na terra, não tem pista. O circo do rali está armado, protegido por soldados. Desculpem o texto meio pesado em pleno domingão, mas a realidade aqui se impôs de forma brutal. Amanhã vamos embora. As crianças e as moscas ficam.
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Assessoria de Imprensa Equipe Petrobras Lubrax
Claudia Santos / Leonardo Nishihata/ Lino Bocchini
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