Loprais se aposenta e brasileiro da equipe Petrobras Lubrax fica ainda mais favorito
Em 2003 foi por muito pouco. Naquele ano, o piloto de São José dos Campos chegou a Dakar em 2º entre os caminhões. Agora em 2007, em sua nona participação na categoria, Azevedo chega à Lisboa com o respeito de quem acumula, além do vice-campeonato, um 3º, dois 4º e um 6º lugar. Graças a esse desempenho, o piloto da Equipe Petrobras Lubrax acaba de ser considerado pela organização da prova o principal competidor com a marca Tatra. Não é pouca coisa. A montadora tcheca é a mais tradicional do Rally Dakar ao lado da Kamaz (Rússia), DAF (Holanda) e MAN (Alemanha). Aos 47 anos, André Azevedo tornou-se herdeiro natural de Karel Loprais, veterano piloto tcheco que, por 20 anos, foi referência no rali. Recordista de vitórias entre os caminhões, Loprais aposentou-se por recomendação médica, e agora todas as atenções se voltam para André.
Em 2003 foi por muito pouco. Naquele ano, o piloto de São José dos Campos chegou a Dakar em 2º entre os caminhões. Agora em 2007, em sua nona participação na categoria, Azevedo chega à Lisboa com o respeito de quem acumula, além do vice-campeonato, um 3º, dois 4º e um 6º lugar. Graças a esse desempenho, o piloto da Equipe Petrobras Lubrax acaba de ser considerado pela organização da prova o principal competidor com a marca Tatra. Não é pouca coisa. A montadora tcheca é a mais tradicional do Rally Dakar ao lado da Kamaz (Rússia), DAF (Holanda) e MAN (Alemanha). Aos 47 anos, André Azevedo tornou-se herdeiro natural de Karel Loprais, veterano piloto tcheco que, por 20 anos, foi referência no rali. Recordista de vitórias entre os caminhões, Loprais aposentou-se por recomendação médica, e agora todas as atenções se voltam para André.
Mas a missão não será fácil. O veterano tcheco tem nada menos do que seis vitórias no Dakar (1988, 1994, 1995, 1998, 1999 e 2001). E, apesar de sua ausência, não faltarão outras feras no deserto. Este ano voltam ao rali, por exemplo, De Rooy pai e filho. No ano passado os holandeses ficaram de fora porque seus caminhões DAF não passaram pela verificação técnica - checagem final antes da prova na qual a organização atesta se o veículo está de acordo com a homologação feita pela fábrica junto à FIA, a Federação Internacional de Automobilismo.
Além dos holandeses, estão no páreo o russo Vladimir Tchagin, que ano passado levou pela quinta vez seu Kamaz ao topo do pódio, e também o veteraníssimo japonês Yoshimasa Sugawara. O oriental de 65 anos passou pelas três categorias desde 1983 e já subiu sete vezes no pódio dos caminhões.
"Fiquei feliz com o reconhecimento da organização e também com o carinho que recebi do público e da mídia da República Tcheca, quando estive no país treinando agora em setembro", conta o piloto. "Parecia que os jornalistas de lá já previam a aposentadoria do Loprais, e não paravam de perguntar porque eu, um brasileiro, corria de Tatra. Gostei muito, e agora vou fazer o máximo para chegar ao pódio", comenta André.
"Ano passado torci por chuva nas primeiras etapas em Portugal. Ela veio e foi ótimo pra mim, que tenho bons pneus especiais da Pirelli e, além disso, adoro pilotar na chuva". Graças à "ajuda" de São Pedro e ao seu talento ao volante, em 2006 André saiu da Europa na segunda colocação, e poderia ter feito uma prova histórica, não fosse um problema de câmbio que começou a atrapalhá-lo no porto de Málaga e prejudicou seu rendimento na África. "Esse an o a organização evitou regiões que formam muita lama em caso de chuva. Tanto que passaremos, logo de cara, por longos trechos de areia em Portugal. Será um Dakar com cheirinho de deserto já a partir da primeira especial", comenta o piloto da equipe Petrobras Lubrax.
Caminhão chega à Lisboa
O Tatra que André Azevedo usará está vindo rodando da Rep. Tcheca. Saiu de lá na madrugada do dia 1 para o dia 2. Quem traz o veículo com todo o cuidado é Mira Martinec, engenheiro tcheco que compõe a tripulação do caminhão, no papel de especialista em mecânica. Ao lado de André, vai o brasileiro Maykel Justo, de apenas 27 anos, que está indo para sua segunda participação no Dakar. "Esse é nosso segundo ano juntos e, em 2006, das 13 provas que participamos, fomos campeões em cinco, o que nos dá bastante moral para começar bem esse Dakar", diz André sobre o jovem parceiro. "A organização está prevendo dificuldades grandes de naveg ação depois do Marrocos, quando a prova entra no deserto. Devemos ser mais exigidos", comenta Maykel.
Vale lembrar que a segunda etapa do rali, entre Portimão (Portugal) e Málaga (Espanha), será apenas de deslocamento para os caminhões, por conta das estradas estreitas e pontes frágeis para os veículos, que pesam até 15 toneladas. O piloto brasileiro não gostou muito da mudança, uma vez que no ano passado terminou em segundo essa especial. Mas não será essa alteração que vai tirar da equipe Petrobras Lubrax o favoritismo entre os pesos pesados do Dakar, conforme prevê a própria organização do rali.
Equipe Petrobras Lubrax tem patro cínio da Petrobras, Petrobras Distribuidora, Mitsubishi Motors do Brasil, Pirelli, e apoio da Pearson, Banco Mercedes-Benz, Mercedes-Benz Caminhões, Renov, Mercedes Seguros, MANN-FILTER, Planac Informática, Sadia, Telenor Satellite Services AS, Kaerre, Capacetes Bieffe, Sparco América Latina, Artfix, Base 84 e Dakar Promoções.
Fotos: Carlos Pandolfe
Assessoria de Imprensa Equipe Petrobras Lubrax
Claudia Santos / Leonardo Nishihata/ Lino Bocchini
Nenhum comentário:
Postar um comentário